As autoridades dos Estados Unidos abriram uma investigação para identificar um impostor que se fez passar por Susie Wiles, chefe de gabinete do ex-presidente Donald Trump. Segundo o Wall Street Journal, senadores, governadores e executivos de alto escalão receberam ligações e mensagens de texto de alguém que alegava ser Wiles.
O caso gerou apreensão entre aliados de Trump, especialmente sobre a possibilidade de comprometimento do celular pessoal de Susie Wiles e sua lista de contatos. Muitos dos destinatários das mensagens suspeitaram da veracidade das comunicações e buscaram confirmação junto à Casa Branca.
A investigação teve início após um alerta do FBI, que relatou o uso de mensagens de voz geradas por inteligência artificial em tentativas de se passar por figuras públicas e acessar informações confidenciais. Em nota, a Casa Branca afirmou que “leva a segurança cibernética de todos os funcionários muito a sério” e que o caso segue sob apuração.
Susie Wiles foi a primeira mulher a ocupar o cargo de chefe de gabinete de Trump e tem uma longa trajetória na política da Flórida. Considerada uma das conselheiras mais próximas do ex-presidente, ela também já trabalhou com o atual governador do estado, Ron DeSantis, e é vista como uma figura de grande influência no cenário político local.
