O presidente Joe Biden anunciou, nesta terça-feira (14), uma nova leva de medidas para limitar a circulação de armas de fogo, mas lembrou que o Congresso deve impor restrições contra os tiroteios que se sucedem ano após ano.
Com um tom sombrio, Biden se dirigiu à comunidade imigrante de Monterey Park, na Califórnia, e lembrou de cada uma das 11 vítimas do massacre que ocorreu em 21 de janeiro durante as comemorações do Ano Novo Lunar.
O presidente lembrou, por exemplo, da avó que cantava karaokê, da professora de dança de 72 anos do Star Ballroom onde aconteceu a matança e da mulher que gostava de um carteado e de compartilhar com amigos e vizinhos algumas verduras de sua horta. Procurou assim dar uma cara às vítimas para que não ficassem reduzidas a estatísticas, que não param de aumentar.
Em seguida, quando Biden deu lugar a Brandon Tsay, o jovem de 26 anos que conseguiu desarmar o atirador antes que ele abrisse fogo em um segundo salão, o público explodiu em aplausos. Biden então pediu ao Congresso que assumisse a “responsabilidade” e colocasse em prática medidas drásticas contra os rifles semiautomáticos.
Verificar antecedentes A medida mais importante promulgada nesta terça-feira é um decreto que torna mais rígidas as regras de verificação de antecedentes. As pesquisas mostram um apoio popular esmagador a uma lei geral que exija verificações de antecedentes criminais de qualquer pessoa que compre uma arma de fogo.
Os congressistas republicanos se opõem, argumentando que isso diminui o direito constitucional de possuir armas e que cada estado deve tomar sua própria decisão. Atualmente, apenas os comerciantes licenciados pelo governo federal, responsáveis por menos da metade das vendas de armas, são obrigados a fazer verificações de antecedentes em todo o país, embora alguns esta