O confeiteiro Buddy Valastro, famoso pelo programa ‘Cake Boss’ e atual dono da ‘Carlo’s Bakery’, revelou como está se sentindo após o acidente que deixou sua mão direita empalada. Em vídeo divulgado pelo TMZ, é possível ver pela primeira vez, em detalhes, o acidente horrendo que aconteceu em setembro deste ano e a caminhada de Buddy para a recuperação.
O clipe faz parte de um novo especial de TV da TLC, que documentou o pesadelo do chef do começo ao fim – desde o acidente, até a retirada do gesso que mantinha a mão de Buddy segura após diversas cirurgias. Nas imagens, é possível observar a mão de Valastro coberta de pontos, algo que ele revelou ser muito difícil de assistir.
“Eu odeio sangue e coisas pavorosas, e eu não gosto de ver isso. Eu juro por Deus, parecia algo que saiu de um filme de terror”, afirmou Buddy em entrevista ao site. “Eu gravei com o meu celular porque eu sabia que eu teria que ir para outro médico [após a primeira cirurgia]. E eu estava lá, no hospital, em agonia e eu disse para minha mulher: ‘Pegue meu telefone e grave tudo. Pegue o vídeo e mande para o outro cirurgião’”, disse ele.
No fim, o registro ajudou Buddy a encontrar o melhor profissional para o caso e, menos de 24 horas após a primeira cirurgia, o chef estava de volta ao hospital para salvar sua mão. Valastro afirma que ficou feliz por ter capturado muito da primeira intervenção médica na câmera – de acordo com o confeiteiro, as imagens o ajudaram a mostrar exatamente o que aconteceu, o que o levou ao médico correto quase imediatamente. Todo o processo será exibido no novo especial de TV.
O chef também aproveitou para atualizar os fãs sobre sua recuperação. “Eu estou bem. Estou começando a recuperar os movimentos da mão, mas me sinto muito melhor. Estou tentando ver quanta destreza e força eu tenho nessa mão, mas tenho uma cicatriz muito louca”, disse Buddy durante o papo. “Eu estava quase, tipo, crucificado. A haste atravessou direto a palma da minha mão”, explicou ele.
Quando questionado sobre suas habilidades com a mão esquerda, Buddy afirmou que tem melhorado. “Eu estou melhor nisso,” afirmou. “Tive que aprender a fazer tudo com a mão esquerda. Usar um garfo, pentear o cabelo, precisei aprender!”, revelou Valastro.
Apesar disso, o chef afirmou que ainda não sabe se conseguirá alcançar o mesmo nível de destreza na confeitaria que tinha com a mão direita antes do acidente. “Ainda estou recuperando minha mão direita, estou recuperando a força, sabe, e tenho isso aí … Mas mesmo que eu confeite com a mão direita, fico muito cansado e fraco. Então eu tenho que conseguir trocar de mãos ou ver, com a terapia ocupacional, qual será o veredicto final”, explicou. O confeiteiro ainda disse que é possível que tenha que passar por mais uma ou duas cirurgias antes de saber realmente a situação final.
Entenda o caso
Buddy estava em sua mansão, em Nova Jersey, nos Estados Unidos, quando tudo aconteceu. Em uma tentativa de arrumar o organizador de pinos de boliche, que ficou preso na máquina da pista que o chef tem em casa, Buddy teve sua mão direita presa e esmagada. O socorro veio dos filhos, Buddy Jr., de 16 anos, e Marco, de 13 anos, que precisaram usar uma serra para cortar a base da haste de metal que empalou a mão do confeiteiro e retirar a mão do pai, que estava dilacerada.
“A máquina parou, o que não é incomum, e eu fui ver para arrumar. Me debrucei em cima dela, como eu faço normalmente, e, antes que eu percebesse, virei meu rosto por um segundo e minha mão direita foi atravessada por um garfo. E outro pino que veio através do garfo apenas pegou meu dedo do meio e o anelar. Simplesmente levou metade da minha mão“, contou o chef. “Na hora, eu gritei e meus filhos voltaram. Não tenho ideia de como me mantive calmo. Primeiro, eu achei que ia desmaiar, eu olhei para a minha mão, vi sangue por todo o lugar e eu estava preso. Alguma coisa me disse para ficar calmo e eu disse aos meus filhos: ‘Vocês têm que me tirar daqui’“, relatou.
Buddy ficou aproximadamente cinco minutos sem conseguir sair da máquina e teve que passar por duas cirurgias na mão, além de uma recuperação longa e complicada.