O republicano Capitão Alberto Neto chamou atenção para o elevado número de casos de violência contra mulheres, durante a sessão solene da Câmara que abordou o tema, nesta segunda-feira (25). “Só no Amazonas, em 2018, cerca de 25 mil mulheres foram agredidas nos lares. Estamos diante de um problema muito grave e que precisa de providências urgentes”, disse.
O deputado comentou que a legislação brasileira que trata do assunto tem avançado. “A Lei Maria da Penha e a Lei do Feminicídio foram grandes avanços, mas ainda precisamos de ações para que essas normas realmente saiam do papel e coíbam os crimes que todos os dias ceifam tantas vidas”, afirmou.
Durante o discurso, Alberto Neto relembrou seu primeiro projeto de lei apresentado na Câmara. “Sou capitão da polícia e a pauta da segurança pública é a minha principal bandeira nesta Casa. Por isso, logo que tomei posse, protocolei uma proposta para estabelecer o uso de tornozeleira eletrônica, com o objetivo de fiscalizar o cumprimento das medidas protetivas. A mulher agredida não deve ser vigiada, e, sim, o homem que a agrediu”, afirmou.
O parlamentar ainda agradeceu o esforço da bancada amazonense em prol da causa feminina. “Os deputados do Amazonas, que me orgulham bastante, destinaram 10 milhões em emendas parlamentares para a construção da Casa da Mulher Brasileira, um projeto de acolhimento e atendimento humanizado a pessoas em situação de risco. Há muito a ser feito, mas estamos concentrando esforços para mudar a realidade brasileira em relação à violência. Vamos ser modelo para outros países” finalizou.