Durante entrevista exclusiva ao Portal Tucumã, o vereador Capitão Carpê (Republicanos-AM) voltou a defender o Projeto de Lei (PL) de sua autoria que tira a prioridade de pessoas que foram flagradas em festas clandestinas e as põe em fim da fila para tomarem as vacinas conta a Covid-19.
O vereador justifica a importância da Lei por ser, através dela, a necessidade de criar meios e instrumentos para tentar brecar de alguma maneira as pessoas irresponsáveis que, apesar dos apelos, insistem em realizar essas festas que colocam em risco a população.
“Na verdade, a gente não pode fechar os olhos para o que vem acontecendo em todo o Brasil, mas especificamente em Manaus. Muitas vidas estão sendo ceifadas. com muitas pessoas morrendo, vítima da Covid-19; Infelizmente, estamos herdando uma herança maldita desse virus. E só quem sabe a dor. e quem perdeu um ente familiar”, explica.
Carpê defende que a polícia é a mais afetada com tamanha irresponsabilidade por ter que deslocar efetivo para a cobrir as denuncia de aglomeração, deixando de atender ocorrências de crimes mais graves e diversos.
“Polícia Militar não é babá. A Polícia Militar tem ocorrências mais complexas para atender: roubos, tráfico de drogas, estupro, assalto, homicídios. Então acaba tendo que destinar a polícia militar e outros órgãos pra fiscalizar o que deveria ser de consciência das pessoas”, reforçou o capitão.
Carpê faz questão de ressaltar que o Projeto de Lei não visa proibir as pessoas de serem vacinadas, pelo contrário, visa sim estabelecer critérios para quem for flagrado em festas clandestinas.
“No artigo 11º fala-se ‘as pessoas flagradas em festas clandestinas, independente da idade, ou de comorbidades, farão parte do último grupo a serem vacinados contra a Covid”, salientou o vereador representante da segurança pública.