A defesa de Alejandro Valeiko concedeu coletiva na manhã desta quinta-feira (28), onde afirmou que o filho da primeira-dama Elizabeth Valeiko, é inocente.
A coletiva realizada no Edifício Soberane, localizado na rua Salvador, bairro Adrianópolis, e foi concedida pelo time de advogados formado por Félix Valois, Yuri Dantas, Marco Aurélio Choy, e Clotilde Castro.
Felix Valois começou afirmando não haver sentido nenhuma de Alejandro ter sido indiciado pela morte do engenheiro Flávio Rodrigues, já que não foi encontrada prova alguma contra seu cliente: “Estou aqui com o relatório do inquérito da polícia em mãos. A polícia, depois de muitas encenações, parece que encontrou a solução verdadeira. Foi constatado que Alejandro não fez absolutamente nada”, declarou Valois.
Marco Aurélio Choy foi outro que reforçou o equívoco da Polícia em indiciar Alejandro, mesmo não tendo sido encontrado nenhuma prova contra o mesmo: “É Lógico que o brutal assassinato do engenheiro Flávio merece uma resposta. Isso todos nós concordamos. Entretanto, Alejandro não participou do crime. Em todo o momento, ele contribuiu com a perícia, realizando corpo de delito, fornecendo material genético, prestando depoimento. Ele não foi ouvido apenas uma vez, ele se colocou à disposição para que a justiça fosse realmente feita”, completou Choy.
A defesa criticou o trabalho da Polícia que, na opinião deles, se dedicou além da conta para buscar provas contra Alejandro como, por exemplo, tentar encontrar manchas de sangue em seus sapatos e não conseguiu.
A mesma dedicação, segundo a defesa, não se viu na hora dos exames realizados nos sapatos de Flávio.
Ainda nesse contexto de ir em buscas de provas para incriminar Alejandro – o que não foi conseguido – a advogada Clotide Castro disse que faltou por parte da Polícia em relação ao suspeito Elielton Magno:
“Chama muito a atenção o fato que, desde o início, a polícia tem todo o trajeto que o Alejandro Valeiko fez durante os dias 29, 30 de setembro. Onde ele estava durante a festa, a viagem ao Rio de Janeiro, e o retorno à capital amazonense. Ao mesmo tempo, a situação do Elielton Magno tem um lapso temporal que não podemos saber o que ele fez, para onde foi. Então é retirado a suspeita dele para colocar em Alejandro e apontá-lo como principal suspeito, apesar de todas as provas dizerem o contrário”.
Yuri Dantas Barroso soltou para a imprensa presente que existe uma explicação mais do que lógica para tudo que vem ocorrendo no “Caso Flávio” citando aí o vazamento de informações, notícias falsas que foram veiculadas e que depois não foram desmentidas com o encerramento das investigações; e as críticas feitas por determinado segmento da imprensa.
De acordo com Dantas isso tudo é pelo fato de Alejandro Valeiko ser filho da primeira-dama, Elisabeth Valeijo, e enteado do Prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, a prisão pode ser considerada uma perseguição política.
“Eu não estou dizendo que o trabalho das investigações possui notas de inverdades. Estou dizendo que as informações divulgadas foram distorcidas para causar percepções negativas para a sociedade amazonense. Muitas informações dos laudos periciais foram vieram à tona. Isso aumenta a perseguição que ele vem sofrendo em razão de ser enteado do prefeito”, finalizou.