Depois de feita a reconstituição da morte do engenheiro Flávio Rodrigues dos Santos, de 34 anos, realizada na segunda-feira (18), a conclusão que os Policiais da Delegacia Especializada de Homicídios e Sequestros (DEHS) têm é que o lutador de MMA, Mayc Vinícius Parede, está falando a verdade quando assume ter matado a vítima sozinho.
Durante a reconstituição foi refeito passo as versões contadas pelas pessoas que estavam na casa de Alessandro Valeiko, no condomínio Passaredo, incluindo o próprio Alessandro, além de Matheus de Moura Martins, José Edvandro Martins de Souza Junior, o “Junior Gordo”, Elielton Magno de Menezes Gomes, e o próprio Flávio.
Durante a reconstituição, o policial militar Elizeu da Paz de Souza confirmou que tinha ido junto com Mayc até a casa do filho da primeira-dama, Elizabeth Valeiko. A intenção, segundo o militar, era só “dá um susto” em Alessandro e seu convidados.
Porém, o que era apenas uma brincadeira acabou dando tudo errado, fugiu do controle, o que acabou resultando na morte de Flávio.
Detalhe é que tanto Eliseu quanto Mayc confirmam em seus depoimentos – e também na reconstituição – que a morte não ocorreu dentro da casa do condomínio Passaredo. Elizeu e Mayc reafirmam que após a confusão e luta corporal ocorrida dentro da casa, eles retiraram Flávio vivo e amarrado com fita e o levaram para outro lugar a esmo no Tarumã.
Ao ser solto, Flávio e Mayc voltaram a travar luta corporal, e o lutador de MMA confessou que usou uma faca para matá-lo.
No inquérito já foram ouvidos os seis envolvidos, os seguranças que estavam na guarita do condomínio, a primeira-dama, a filha dela Paola Valeiko, e outras pessoas. A conclusão que a Polícia tem até agora, é que Mayc está dizendo a verdade quando diz que foi ele quem matou o engenheiro.
“O que estão querendo fazer é forçar abarra. É lamentável porque houve a morte de um jovem, uma pessoa de bem. Mas infelizmente estão querendo levar a coisa para o lado político para atingir pessoas públicas que não tiveram nada a haver com o caso. Claro, o Alejandro estava no local quando tudo aconteceu. Mas ele não matou ninguém. Ta bem claro isso na investigação e nos depoimentos colhidos até agora”, disse uma fonte que pediu o anonimato.