Indivíduos foram presos pela Polícia Civil do Amazonas durante operação ‘Coalizão pelo Bem’
Neste domingo (20/06), por volta das 16h30, chegaram a Manaus os três indivíduos identificados com Marcelo da Silva Nunes, conhecido como “Jogador”; Pedro da Silva de Carvalho, chamado de “Pedrinho”; e Sérgio Pereira Miranda, o “Jurandir”; que foram presos pela Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) durante a operação “Coalizão pelo Bem”, deflagrada na última sexta-feira (18/06), no Complexo da Penha, no Rio de Janeiro. Os indivíduos são apontados como mandantes dos ataques criminosos ocorridos no Amazonas no início do mês de junho.
A ação policial, que foi coordenada pela delegada-geral da PC-AM, Emília Ferraz, com o Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRCO) e Grupo Força Especial de Resgate e Assalto (Fera), resultou nas prisões dos três indivíduos, que são membros de uma organização criminosa. Marcelo é cunhado do traficante Gelson Carnaúba, e Pedro seria o responsável pela gerência financeira do grupo criminoso.
“Após várias interlocuções com o Governo do Rio de Janeiro e o secretário de Polícia Civil daquele estado, foi possível realizarmos a operação ‘Coalizão pelo Bem’ no Complexo da Penha, onde há mais de dez anos não era realizada esse tipo de ação. E assim, conseguimos finalizar esse trabalho, efetuando as prisões desses criminosos”, enfatizou a delegada-geral, Emília Ferraz.
O delegado Bruno Fraga, diretor do DRCO, informou que desde os primeiros ataques, ocorridos no dia 6 de junho, a Polícia Civil iniciou as investigações, quando foi descoberto que os crimes haviam sido ordenados daquele estado.
“Conseguimos localizar o esconderijo deles, no Complexo da Penha, fomos até lá e efetuamos as prisões. Mais uma vez um trabalho de cooperação no enfrentamento ao crime organizado e mostrando para a população amazonense que a gente consegue manter a ordem no nosso estado”, ressaltou o delegado.
Os criminosos são suspeitos de enviar mais de R$ 126 milhões para fortalecer facção criminosa no Amazonas e comprar armas e drogas. Eles se valiam do sistema bancário e de empresas de fachada para a remessa de valores do Rio de Janeiro para o Amazonas. Durante a ação policial, que também foi deflagrada no Amazonas, foram cumpridos cinco mandados de prisão e quatro veículos de luxo foram apreendidos, patrimônio que gira em torno de meio milhão de reais.
Todos os investigados serão encaminhados à Central de Recebimento e Triagem (CRT), onde permanecerão à disposição da Justiça.