Em dezembro de 2020, o Amazonas irá completar 10 anos de operação comercial com o gás natural, através do trabalho de distribuição e comercialização do combustível realizado pela Companhia de Gás do Amazonas (Cigás). Para chegar em 135 quilômetros de gasodutos por Manaus, gerar cerca de 60% da energia elétrica da região metropolitana e atender indústrias, comércios e residências com uma das tarifas mais econômicas do Brasil, a Cigás apresentou uma trajetória de compromisso com o estado, consolidando o gás natural como nova matriz energética.
As atividades da Cigás iniciaram em 2010, logo após a conclusão do gasoduto Urucu-Coari-Manaus. Num primeiro momento, a concessionária atendeu às usinas termelétricas, em alinhamento à política governamental que visava a mudança da matriz energética do Estado. Usinas dos municípios de Anamã, Anori, Caapiranga, Coari, Codajás e Manaus já consomem gás natural regularmente. Na capital, o gás natural é responsável pela geração de cerca de 60% de toda energia consumida.
De 2011 até 2019, a Cigás mais que triplicou a extensão da rede de distribuição para atender clientes dos mais diversos segmentos, passando de 43 para 135 quilômetros. A partir de 2012, consciente das grandes vantagens do gás natural, as indústrias do Polo Industrial de Manaus iniciaram o consumo deste combustível, a partir da contínua expansão da rede de distribuição feita pela Cigás. Já são 54 indústrias que utilizam o gás natural em Manaus: empresas como Moto Honda, Samgung, Neotec, Klabin, Ambev, Coca-Cola, PCE, Componel, Carboman, Cometais, INOVA, Yamaha, Britânia, dentre outras.
Em 2017, a Companhia iniciou atendimento aos consumidores do segmento varejo (comércio e residências) e, hoje, a rede de gás já está presente nos bairros Nossa Senhora das Graças, Adrianópolis, Parque Dez de Novembro, Flores, Ponta Negra e Dom Pedro, representando um avanço importante para atendimento do serviço concedido, levando o benefício deste energético seguro, limpo, prático e moderno para a população.
Atualmente, o gás natural atende mais de 265 estabelecimentos comerciais, incluindo os principais shoppings centers da capital, além de hotéis, lavanderias, supermercados, academias e dezenas de restaurantes, além de 2.692 unidades residenciais.
Com menos de 10 anos de operação, o mercado de gás natural no Amazonas ainda é muito jovem se comparado, por exemplo, com os Estados de São Paulo e Rio de Janeiro, que tem 148 e 166 anos de existência, respectivamente. Essas concessionárias de distribuição de gás natural, quando foram privatizadas no final da década de 1990, contavam com centenas de milhares de clientes e possuíam mais de 2,3 mil quilômetros de rede de gasodutos implantados. Mesmo centenário e já maduro, os mercados de Rio de Janeiro e São Paulo só tiveram abertura 10 anos após a privatização das concessionárias, há menos de 15 anos.
No Estado do Amazonas, o gás natural encontra-se em processo de massificação, desenvolvimento da mão de obra, de fornecedores locais, ampliação da rede de gás e, consequentemente, de ampliação da capilaridade. Fatores fundamentais para garantir o acesso ao maior número possível de usuários.
Economia – além das vantagens ambientais, um fator de grande relevância que explica a expansão contínua do número de clientes, ao longo desses 10 anos da Companhia, é a competitividade do gás natural distribuído pela Cigás frente aos demais combustíveis locais. No segmento industrial, o gás natural apresenta relação vantajosa frente ao diesel e ao GLP (Gás Liquefeito de Petróleo, o popular gás de botija), com economia de até 50%. Nos segmentos residencial e comercial, essa vantagem chega a ser de até 43% frente ao GLP. Já no segmento veicular, a economia apresentada é de até 40% para o motorista.
Além da competitividade local, a tarifa praticada pela CIGÁS é destaque entre as mais baratas do Brasil, conforme boletim do Ministério de Minas e Energia de dez/2019 (http://www.mme.gov.br/web/guest/secretarias/petroleo-gas-natural-e-biocombustiveis/publicacoes/boletim-mensal-de-acompanhamento-da-industria-de-gas-natural). De acordo com o documento, a tarifa da Cigás é a menor do Brasil no segmento comercial, a quarta menor no segmento industrial e também a quarta menor no residencial.
Investimentos no Amazonas – Os investimentos realizados no Estado passam de R$ 270 milhões, numa extensão total de 135 quilômetros de rede de gás implantada principalmente na cidade de Manaus para 3.033 unidades consumidoras contratadas, sendo 14 termelétricas, 54 indústrias, sete postos de revenda de combustíveis e milhares de unidades do segmento de varejo (comerciais e residenciais).
Tais são as vantagens do gás natural distribuído pela Cigás que, de 2012 a 2019, o volume comercializado no segmento não-termelétrico não para de crescer. Até março de 2020, o volume de vendas já é superior em 30% à média de vendas de 2019 consumida em indústrias, comércios, postos de combustíveis e residências no Amazonas.
Até 2024, a Cigás investirá mais de R$ 113 milhões, ampliará a sua rede de distribuição de gás em mais 125 km e atenderá mais de 17 mil unidades consumidoras.