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Cinco anos depois da tragédia, a Chape afunda. E as famílias ainda lutam por indenização

29/11/202129/11/2021
Chape Cinco anos

Cinco anos da queda do avião que levava a Chapecoense para a final da Sul-Americana de 2016, com 71 mortes e os terríveis reflexos. Luta na Justiça por indenização. E o clube, sem apoio, enfrenta o segundo rebaixamento

“Cosme, queremos justiça. Mas sabemos que será muito lenta, complicada. Os envolvimentos são muito grandes pela extensão da tragédia. Setenta e uma vidas foram perdidas.

“Foi um acidente que acabou com um time campeão, mas que vitimou 71 famílias. Pela contratação de uma empresa aérea que não tinha sequer dinheiro para colocar combustível no avião. E por isso ele caiu.

“Como envolve muitos interesses, a nossa batalha será árdua, longa. Mas vamos até o fim. Em memória das pessoas amadas que perdemos na queda do avião da Chapecoense. E que não pode ser chamada nunca de acidente.

“Vai demorar, mas vamos lutar por justiça.”

A previsão, infelizmente mais do que correta, foi feita por Mara Paiva, viúva do ex-jogador Mário Sérgio, que morreu na queda do avião da LaMia, há exatos cinco anos, a cerca de 30 km do aeroporto de Medellin.

Mara, mesmo diante da comoção que o Brasil viveu com o acidente, velório e enterro das vítimas, não se iludiu. Anteviu as complicações da situação no início de dezembro de 2016.

Ela se tornou presidente da Associação dos Familiares das Vítimas do Voo da Chapecoense e participa diretamente da busca de indenização dos parentes dos jogadores, membros da comissão técnica, funcionários, convidados e jornalistas mortos na queda do avião.

A situação é complicada por envolver muitas pessoas, muito dinheiro, a legislação de vários países. Há uma batalha jurídica entre os parentes, a companhia LaMia e seguradoras.

E outra envolvendo os familiares das 71 vítimas e a Chapecoense.

Primeiro, as seguradoras. Advogados dos familiares trabalham em vários processos. Cobrando indenizações da companhia aérea LaMia, da seguradora inglesa Tokyo Marine Kiln, da resseguradora boliviana Bisa. E da corretora britânica AON. 

Há processos na Bolívia, Colômbia, Estados Unidos e Inglaterra. Em todos eles, advogados da empresa estão emperrando o pagamento das indenizações com infindáveis recursos, que se arrastam e devem se arrastar por muitos anos.

Em setembro de 2020, houve grande esperança dos familiares das vítimas, quando a Justiça da Flórida anunciou que a corretora, a seguradora e a resseguradora deveriam dividir uma indenização de 800 milhões de dólares, cerca de R$ 4,4 bilhões pelo acidente. Mas a seguradora Tokyo Marine conseguiu bloquear o pagamento. E tudo voltou à estaca zero.

Os políticos que haviam se comprometido a “resolver a questão o mais rápido possível”, em 2016, instalaram em dezembro de 2019, três anos depois, uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) no Senado Federal. A meta era resolver a situação dos familiares das vítimas.

A promessa era que, em seis meses, tudo seria resolvido. Mas suspensa, depois de três meses, em março. Por causa da pandemia. Finalmente neste mês, a CPI voltou a trabalhar. Na semana passada, ouviu Celia Castedo Monasterio, controladora boliviana que aprovou o voo da LaMia. Ela foi presa pela Polícia Federal em setembro, em Mato Grosso do Sul.

Em relação à Chapecoense, os familiares se dividiram. Há aqueles que fizeram acordo. Segundo o clube, já foram pagos R$ 50 milhões de indenização nos últimos três anos e meio. E ainda restam, no mínimo, mais de R$ 30 milhões. 

Eram R$ 460 mil mensais em pagamentos de indenização. A Chapecoense conseguiu estender o prazo e passou a pagar R$ 250 mil a 83% das pessoas ligadas às vítimas. Dezessete por cento ainda não fizeram acordo.

Todas as ações têm como base o fato de que foi a Chapecoense que contratou o voo da LaMia.

Além da perda irreparável de 71 vidas, para a futebol do clube catarinense o acidente foi terrível.

Primeiro porque o fortíssimo time de 2016 deixou de existir.

Dirigentes atuais revelam que o clube de Santa Catarina recebeu apoio irrestrito das outras equipes de futebol do país apenas em 2017. E deixam claro que houve um grave erro de diretorias passadas, que não quiseram aceitar a proposta da CBF, que tornaria o clube livre de rebaixamento por cinco anos.

O resultado foi que, a partir de 2018, com a tragédia “esquecida” pelos clubes rivais, vieram as dificuldades. E terminaram no rebaixamento da Chape para a Segunda Divisão, em 2019. 

O clube subiu em 2020 e voltou a cair neste ano, em um recorde negativo, a sete rodadas da final do Brasileiro.

As dívidas somam mais de R$ 120 milhões. Pesadas, para a atual situação do clube.

O atual presidente, Gilson Sbeghen, revela que foi um erro a subida da Série B para a A, em 2020. Por falta de estrutura financeira. 

Grandes patrocinadores não querem associar suas marcas com o clube, que tem vários processos na Justiça que não foram julgados. Não há dinheiro para a montagem de times promissores.

Ao fretar, por economia, o voo da empresa bolivia LaMia para decidir a Copa Sul-Americana de Futebol de 2016, a Chapecoense se envolveu no maior desastre aéreo do futebol brasileiro em todos os tempos.

Uma tragédia evitável, se o avião houvesse sido reabastecido.

Não foi. Para não gastar mais R$ 10 mil, o piloto, e dono da LaMia, Miguel Quiroga decidiu arriscar. 

E perdeu, ao enfrentar tráfego áereo, o que acabou com o combustível da aeronave.

Daí o desastre.

Cinco anos depois, as terríveis consequências estão longe de acabar…

Fonte: R7

Foto: Divulgação

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