Considerada essencial para o desenvolvimento, a educação tem merecido atenção especial do Governo do Amazonas durante a pandemia do novo coronavírus. Iniciativas como o projeto “Aula em Casa” e “Merenda em Casa”, da Secretaria de Estado de Educação e Desporto (Seduc), foram essenciais para que mais de 400 mil alunos da rede pública mantivessem os estudos nos períodos mais críticos da crise sanitária.Anúncios
O Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (Cetam) também manteve aulas à distância em cursos técnicos. A Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Amazonas (Fapeam) contribuíram com recursos humanos e apoio à pesquisa no enfrentamento da pandemia da Covid-19.
“Nós estamos fazendo tudo que é possível para assegurar o direito à educação, porque sabemos que a educação é muito importante na redução das desigualdades, para dar oportunidade às pessoas. Então todas as nossas decisões são para garantir esse direito. Claro, que sempre de forma muito segura para alunos e profissionais da educação, seguindo as orientações da área da saúde, e para que os pais tenham a devida garantia de que os seus filhos estarão protegidos”, ressaltou o governador do Amazonas, Wilson Lima.
Rede pública de ensino
Com o “Aula em Casa”, mais de 200 mil alunos da rede estadual acompanharam as aulas em canal de TV aberta, YouTube, aplicativos e plataformas de educação. O Governo do Amazonas levou o projeto para outros 11 estados, Distrito Federal (DF) e os municípios de Tabatinga e Rio Preto da Eva, por meio de parceria, alcançando mais de 7,5 milhões de estudantes. O ano letivo de 2021 já iniciou também com o “Aula em Casa”.
O “Merenda em Casa” assegurou a distribuição de 440 mil kits de alimentação escolar para 221,9 mil alunos de Manaus e 224 mil alunos do interior do estado. O programa foi um dos vencedores do 3⁰ Prêmio Super-Heróis para o Desenvolvimento, do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que reconheceu iniciativas inovadoras e criativas para enfrentar a pandemia.
Como incentivo à produção rural, a Seduc fez um Chamamento Público para aquisição de gêneros alimentícios destinados à merenda escolar, com investimento de R$ 14 milhões na compra de produtos da agricultura familiar dos 62 municípios do Amazonas.
Em agosto de 2020, quando os indicadores da pandemia recuaram no Amazonas, a Seduc retomou aulas presenciais adotando protocolo desenvolvido pela Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM). Para isso, o Estado investiu na implantação de instalações hidráulicas, de pias, dispensers de sabonete, álcool gel, papel toalha e sinalização de distanciamento social, entre outras medidas.
UEA
A Universidade do Estado do Amazonas (UEA) também muito contribuiu no enfrentamento da pandemia da Covid-19. Entre as ações, está a antecipação da formatura de 128 profissionais de saúde, sendo 79 médicos, para reforçar o atendimento na rede de saúde.
A universidade também contribuiu com a produção e distribuição de 100 mil protetores faciais e de mais de 18,3 mil itens de Equipamento de Proteção Individual (EPI), como avental, capuz e perneiras, desenhados e testados pelos pesquisadores da instituição. Com a parceria da UEA, foram produzidos ainda 25 mil litros de álcool 70%. Todo o material foi distribuído na capital e interior do estado.
Merecem destaque os atendimentos remotos feitos no aplicativo “Juntos no Combate à Covid”, desenvolvido pela FVS-AM em parceria com a empresa de tecnologia SASI. Alunos e professores da UEA trabalharam no Call Center Chatbot do aplicativo, com 257 voluntários, que fizeram 101.882 atendimentos de orientação sobre Covid-19. Além disso, 777 estudantes e professores voluntários ofereceram acolhimento psicológico a profissionais de saúde e à população.
Fapeam
Com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Amazonas, o Estado também investiu na ciência. A Fapeam lançou dois editais do Programa de Ciência, Tecnologia e Inovação nas Emergência de Saúde Pública do Amazonas – Covid-19 (PCTI-EmergeSaúde/AM). Foram mais de R$ 12 milhões, oriundos do tesouro estadual, para apoiar pesquisas no combate ao novo coronavírus e nas consequências da pandemia no estado.
Educação profissional – Em 2020, mesmo com a pandemia, o Cetam ofereceu mais de 183 mil vagas em cursos, contemplando os de formação técnica e qualificação profissional, entre aulas presenciais e online. Desse total, 630 vagas foram oferecidas no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).
Neste ano, no dia 18 de janeiro, o Cetam retomou o ensino remoto com oito turmas de cursos técnicos na área da saúde, beneficiando 180 alunos finalistas dos cursos técnicos de Enfermagem, Enfermagem Indígena, Segurança do Trabalho, Radiologia, Saúde Bucal e uma turma de especialização em Técnicas de Prevenção e Controle de Emergências do curso Segurança do Trabalho.
Já em fevereiro deste ano, 5.000 alunos, sendo 4.600 do interior do estado, reiniciaram aulas de cursos técnicos do Cetam, também de forma remota. Com a ampliação da oferta na modalidade à distância, o Cetam também elaborou um Guia Metodológico para o ensino remoto e realizou a formação de gerentes, diretores de unidade, assessores e instrutores da instituição.
Mais recentemente, como contribuição direta no enfrentamento da Covid-19, o Cetam realizou a formatura virtual de 37 alunos de cursos da área da saúde, sendo 27 do curso Técnico em Enfermagem e 10 alunos do Técnico em Hemoterapia.