Polícia

Corpo com cal e mata-leão: o que se sabe sobre enfermeira morta no ES

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Uma enfermeira de 30 anos foi encontrada morta com marcas de tiros, em uma estrada de chão da cidade capixaba de Alfredo Chaves (ES). Íris Rocha de Souza, grávida de 8 meses, estava com o corpo coberto com cal, e a identificação só foi feita quatro dias depois do crime.

O que aconteceu

Policiais foram acionados para verificar a informação de que um corpo havia sido encontrado. O corpo foi localizado em Iracema, no município de Alfredo Chaves, na estrada que liga Matilde a São Bento de Ucrânia, por volta das 11h40 de quinta-feira, 11.

documento, ao qual o UOL teve acesso, Íris relatou que durante uma discussão ela omitiu uma informação sobre o trabalho, e o companheiro ficou irritado e teria dado o golpe nela, na própria cama. Ela desmaiou e acordou com o nariz sangrando. Na época, ela pediu uma medida protetiva. Amigos disseram que, nos últimos meses, o PM a estava perseguindo.

A enfermeira foi lembrada pelos familiares como uma mulher doce e prestativa. Segundo os parentes, ela sempre buscou ajudar as pessoas.

Íris se formou em enfermagem em 2020, pela Ufes (Universidade Federal do Espírito Santo). E começou a fazer, no ano passado, uma pós-graduação em ciências fisiológicas na mesma instituição. A universidade lamentou o ocorrido.

A Administração Central comunica com pesar o falecimento da mestranda. Íris também era filha da servidora aposentada Márcia Rocha, que durante muitos anos atuou na Superintendência de Comunicação da Universidade. Em nome de toda a comunidade, a Administração manifesta sua solidariedade aos familiares e amigos.

O caso é investigado na Delegacia de Polícia de Alfredo Chaves. Foi aberto um inquérito para tentar descobrir o que teria motivado a morte da enfermeira. “Para que a apuração seja preservada, nenhuma outra informação será repassada” afirmou o órgão em nota enviada.

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