Manaus – O Amazonas vive uma das piores crises em seu sistema de saúde, nos últimos anos. A pandemia ocasionada pela Covid-19 trouxe um colapso tanto para Manaus, quanto para o interior do estado. O município de Iranduba, distante27 km da capital, é um dos que já sofre com a escassez de insumos básicos, como luvas, máscaras e oxigênio.
De acordo com Patrícia Gomes, uma das responsáveis pelo estoque de insumos de um dos hospitais da cidade, a situação é crítica. Os profissionais da saúde enfrentam a falta de oxigênio para os pacientes e equipamentos básicos para a equipe.
“Estamos tendo dificuldades para conseguir oxigênio. Precisamos de todos esses materiais (os materiais estão listados abaixo). A situação é muito triste.” disse com pesar, Patrícia Gomes.
O município soma 60 mortes pela doença e mais de 3 mil casos. Com o crescente número de mortes, uma câmara frigorífica foi instalada na área externa do Hospital Hilda Freire.
Iranduba não possui leitos de Unidade de Tratamento Itensivo (UTI) e beira a lotação total de seus hospitais, com pouco mais de 90% de leitos clínicos ocupados.
O município está com uma demanda de suprimentos hospitalares, que precisam chegar com urgência as unidades. São eles; Fluxometros, Conectores em Y, Réguas Manifold, Máscara com reservatório, Cateter Nasal, Tubos Ototraqueais para adultos, Aventais descartáveis, Capotes impermeáveis e laváveis, Glicosimetros, Máscaras cirúrgicas triplas e pilhas palito.
Além de equipamentos, os hospitais necessitam dos medicamentos, Dexametasona: 1000 ampolas de 4 mg ou 1000 comprimidos de 4 mg Ceftriaxona: 700 de 1g, Enoxaparina: 1000 seringas de 40 mg, Prometazina: 500 ampolas de 50 mg ou 1000 comprimidos de 25 mg, Morfina: 700 ampolas ou 700 comprimidos de 10 mg, Omeprazol: 1000 ampolas ou 1000 compridos de 40 mg, Claritromicina: 700 frascos de 500 mg ou 700 comprimidos de 500 mg.