Com o fim da Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza marcado para a próxima terça-feira, 30/6, a Prefeitura de Manaus promoveu, na manhã deste sábado, 27/6, um grande movimento com 133 pontos de vacinação em todas as zonas da cidade. A mobilização teve como objetivo principal imunizar crianças na faixa etária de seis meses até 5 anos, 11 meses e 29 dias, contra a influenza.
“Tivemos uma campanha desafiadora neste ano, por causa do enfrentamento ao novo coronavírus. Saímos dos muros das unidades de saúde para levar a vacina a grupos prioritários, como os idosos. No caso das crianças, também foi feito um planejamento diferenciado com postos em locais estratégicos e sempre buscando evitar aglomerações. Pedimos aos pais e responsáveis pelos menores de seis anos que ainda não imunizaram seus pequenos que busquem uma das 140 salas de vacinação espalhadas pela cidade até o próximo dia 30”, alertou o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto.
De acordo com os dados da campanha, de 11 de maio a 26 de junho, as equipes da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) alcançaram a vacinação de 103.735 crianças, mas, para atingir a meta de imunizar 90% do público-alvo, é necessário vacinar mais 68.776 dentro da faixa etária estabelecida, finalizando a campanha com a imunização de 172.511 crianças.
Segundo a subsecretária da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), Adriana Elias, a ação deste sábado foi uma estratégia para atingir essa meta de imunização de crianças na Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza e assegurar a proteção das crianças contra o vírus da gripe.
“Nosso foco é alertar os pais e responsáveis para a vacinação dessas crianças, pois ainda não atingimos a meta na cidade. Para isso, estamos com servidores da saúde em 140 salas de vacina espalhadas pela capital que vão realizar a vacina destas crianças, e de quem ainda não se vacinou e que faz parte de um dos 16 grupos prioritários para imunização contra a influenza, até o dia 30 de junho, quando acaba a campanha nacional”, informou a subsecretária, que presenciou o trabalho de vacinação na praça da Matriz, no Centro.
Na policlínica Castelo Branco, no bairro Parque 10 de Novembro, zona Centro-Sul, um dos pontos de vacina, a diretora da unidade, Kellen Dias, aproveitou o período junino e enfeitou a unidade com um mini-arraial para atrair e distrair as crianças na hora da vacinação.
“Todos os anos a gente faz um atrativo diferente para chamar as crianças e os adultos, que gostam, acabam se motivando cada vez mais a trazer os filhos em outras campanhas de vacinação”, contou.
A empreendedora Edith Nogueira não desperdiçou a oportunidade e levou o pequeno Claudecir Neto, de 1 ano de idade, para atualizar o cartão de vacina. “Só temos a agradecer essas campanhas feitas pela prefeitura para deixar nossas crianças imunizadas das doenças. Hoje, ela tomou a vacina contra a gripe e aproveitamos para atualizar o cartão”, ressaltou.
A dona de casa Luciana Henriques, mãe da Sarah, de 5 anos, destacou a importância da prevenção. “É muito importante uma campanha como esta. Peço aos pais que tragam suas crianças, pois é muito ruim ver o filho doente, ainda mais neste período de pandemia, por isso é importante prevenir nossos pequenos”, destacou.
Campanha
Iniciada no dia 23 de março, a Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza será encerrada na próxima terça-feira, 30/6. Este ano, por conta da pandemia da Covid-19, a campanha foi dividida em três etapas para atender todos os grupos prioritários e evitar aglomerações nas Unidades de Saúde.
A campanha disponibiliza vacina trivalente que protege contra os vírus da influenza A (H1N1), da influenza B e da influenza A (H3N2), e, além de crianças e idosos, tem como público-alvo pessoas com deficiência, trabalhadores da saúde, gestantes, mães no pós-parto até 45 dias (puérperas), professores, pessoas de 55 a 59 anos de idade, trabalhadores de transporte coletivo, portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, profissionais das forças de segurança e salvamento na ativa, caminhoneiros, indígenas, funcionários do sistema prisional, pessoas privadas de liberdade, portuários e caminhoneiros.
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Texto – João Pedro Figueiredo /Semcom e Eurivânia Galúcio/Semsa