Com a proximidade da aprovação de uma vacina contra o coronavírus e o lançamento de uma campanha de vacinação no Brasil, começam a surgir questionamentos sobre a obrigatoriedade da população tomar o imunizante.
O assunto polêmico foi discutido na Assembleia Legislativa do Amazonas, onde o deputado estadual Fausto Jr. (PRTB) disse que é contra a obrigatoriedade das pessoas tomarem a vacina.
O deputado explica que na próxima semana o Superior Tribunal de Justiça (STJ) analisará duas ações que tratam da obrigatoriedade da vacinação. O relator dos dois processos é o ministro Ricardo Lewandowski.
Fausto Jr. argumenta que caso a obrigatoriedade seja aprovada, os governos Federal, Estaduais e municipais não terão condições de garantir vacina para toda população, o que impediria a aplicação da Lei.
“No Brasil vivem aproximadamente R$ 210 milhões de pessoas, porém a produção e compra de vacinas do coronavírus devem chegar a 50 milhões de doses até o final de 2021”, explica Fausto. “Ou seja, não teremos vacinas suficientes para obrigar todas as pessoas a se imunizar. Por isso sou contra a obrigatoriedade”, defendeu o deputado.
Outros parlamentares também se posicionaram contra a obrigatoriedade. Josué Neto (PRTB), Carlinhos Bessa (PV), Mayara Pinheiro (PP) e Sinésio Campos (PT) declararam ser contra a obrigação em tomar a vacina do coronavírus.