“É uma ofensa ao povo brasileiro este senador envolvido na ‘Maus Caminhos’ falar em moral, ética e corrupção”. A afirmação foi feita pelo veterano do Exército Brasileiro, coronel Alfredo Menezes (Patriota) nesta quinta-feira, 18/11, durante entrevista ao programa Meio Dia na Rádio Onda Digital, apresentado por Jefferson Coronel, ao ser questionado sobre como tornar competitiva a eleição dele no interior do Estado uma vez que o mesmo está pré-candidato ao Senado Federal.
“É uma ofensa a nós brasileiros este senador envolvido na ‘Maus Caminhos’ falar em moral, ética e corrupção. A sociedade está cansada disso. Pode colocar a liderança que quiser, o dinheiro que tiver e não vai. A oxigenação é salutar. Ele não é a solução para nosso Estado. Com o currículo que esse cara tem, mulher presa e irmãos presos”, criticou Menezes ao falar sobre a importância de haver oxigenação seja na política ou em outros ramos da sociedade.
Durante a entrevista, que durou mais de uma hora, Menezes destacou, ainda, a importância de ser líder e saber respeitar decisões. Ele afirmou que está de portas abertas para dialogar com qualquer nome que represente a Direita Conservadora no Estado, seja político com ou sem mandato, e afirmam ser seguidores do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido).
“Eu não tenho problema com ninguém. Estou aqui para conversar com quem quiser que seja, com o delegado Pablo, capitão Alberto Neto, Romero Reis, Chico Preto ou quem mais afirmar ser da Direita e apoie o nosso presidente. Quem vai julgar nossos atos será a sociedade em 2022. Caberá as pessoas saber se certo político fez ou não o que realmente prometeu”, afirmou o coronel.
Quanto sua possível entrada ao Partido Liberal (PL), cujo presidente nacional da sigla deu carta branca a Bolsonaro para fazer sua filiação, coronel afirmou que caso o presidente do diretório do Amazonas, hoje comandando pelo ex-ministro Alfredo Nascimento, o aceitar, Menezes vai de braços abertos. “Sempre disse que vou para o partido do presidente. Se ele (Bolsonaro) for para o PL e o Alfredo Nascimento me aceitar, irei sim para o PL, porque não”, questionou ao destacar que sempre manteve diálogo com Nascimento, que o mesmo fez pelo Amazonas e não cabe a ele a julgar a conduta do ex-ministro.
Sobre a Suframa, no qual foi superintendente, coronel negou que tenha conhecimento sobre a possível saída do atual superintendente, general Algacir Polsin, e que todas as decisões sobre o modelo passa pelo conhecimento do presidente Bolsonaro. Ele disse que desde sua gestão acabou com os cabides de emprego que estatal mantinha e que o foco de sua administração foi sempre em resultados e trabalho.
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