Terminou na sexta-feira (15), em Nova York, o encontro de dois dias que discutiu o futuro do Pacto Global da ONU. As mais de 300 lideranças presentes no evento abordaram o tema de 2023, a Amazônia.
“O que a gente quer fazer é entender o papel e o impacto das empresas no bioma Amazônia. E trabalhar por meio de iniciativas muito claras, projetos muito concretos, e a gente reduzir todo o impacto, então, que as empresas promovem na Amazônia“, explicou Carlo Pereira, CEO do Pacto Global no Brasil. “É claro que as atividades vão acabar reverberando para outros ecossistemas também, outros biomas.”
Ao todo, 18 mil empresas de 160 países participam do projeto — e, entre as quase 2 mil organizações do Brasil, está a Globo. Entre os compromissos, está, por exemplo, trabalhar para ter uma equipe com mais diversidade. As empresas também têm que repensar suas cadeias de produção para que todas as etapas respeitem o meio ambiente.
“Reunir a academia, o empresariado, principalmente as pessoas é fundamental para a gente conseguir fazer a construção de um país. Eu realmente acredito que o Brasil pode ser a maior potência agroindustrial florestal do planeta”, disse o apresentador Luciano Huck ao Jornal Nacional. “Isso passa por ouvir e entender quais são as necessidades dos 25 milhões de brasileiros que vivem na floresta e suas proximidades.”
Tashka Yawanawá, chefe do povo Yaw anawá, ressaltou que a responsabilidade de cuidar da Amazônia não é apenas dos povos indígenas.
fonte: A repórter