A engenheira Andréia Defavari Vasconcelos, de 46 anos, trabalhava como agiota emprestando dinheiro a juros e foi assassinada por seu próprio funcionário que trabalhava como capanga cobrando de quem devia os valores.
Foi o que foi revelado durante coletiva em que foi apresentado o autônomo Jeferson Borges de Souza, 34, , que confessou o crime. Em entrevista, ele disse que se sentiu pressionado porque Andréia desconfiava que ele desviava o dinheiro recebido.
O homem foi preso em via pública, no bairro Cidade Nova, zona norte de Manaus.
Conforme o delegado Paulo Martins, as diligências em torno do homicídio iniciaram após o corpo da vítima ser encontrado, no último sábado (04/01), dentro do carro dela, modelo Honda Civic de cor prata, abandonado pelo autor do delito no estacionamento de uma unidade hospitalar, na zona centro-sul da capital.
“A engenheira realizava empréstimos de dinheiro a juros e Jeferson trabalhava para ela realizando a cobranças dos valores. Na tarde da última sexta-feira (03/01), por volta das 17h40, os dois se encontraram no bairro Santo Agostinho, zona oeste da cidade. Na ocasião, após exigências por parte da vítima com relação aos pagamentos dos credores, Jeferson entrou no veículo da engenheira e, utilizando um cinto de pano que estava no carro, enforcou a mulher”, relatou Martins.
Conforme a autoridade policial, após o crime Jeferson seguiu até o bairro Tarumã, também na zona oeste, com intuito de se desfazer do corpo da engenheira, entretanto, não conseguiu, decidindo então abandonar o veículo no estacionamento do hospital. A ordem judicial em nome dele foi expedida no dia 9 de janeiro pelo juiz George Hamilton Lins Barroso, da Central de Plantão Criminal.