CAMPANHA 451
Arthur reafirmou sua luta em defesa do Amazonas, da Zona Franca de Manaus e contra o chamado orçamento secreto.
O candidato ao Senado pela federação PSDB-Cidadania, Arthur Virgílio Neto, participou na manhã desta quinta (1° de setembro) do primeiro debate entre candidatos a senador em rede de TV aberta e disse que está pronto para reafirmar sua coerência no Congresso Nacional.
“A primeira urgência é soerguer a Zona Franca de Manaus, que é a espinha dorsal da nossa economia. O que vou fazer é resgatar o respeito ao Amazonas, acabar com essas tais emendas secretas e defender nossa Zona Franca com toda a garra que tenho. Não vejo ninguém defender a Zona Franca como deveria”, afirmou.
Virgílio também destacou o que os amazonenses podem esperar de seu mandato, caso eleito senador. “Podem esperar de mim fidelidade nas minhas crenças. Estou pronto para o que der e vier, com sentimento de paz, mas quando se tratar de alguém contrariar a Amazônia aí o sentimento é de guerra”, defendeu.
Questionado sobre a recuperação da BR-319, Virgílio disse que a estrada deve levar ainda uns dois anos para ser concluída como deve. “É uma estrada fundamental, mas foi feita para carga leve e precisa ser preparada para carga pesada. Se não vira só turismo, que é muito bom, mas precisa mesmo funcionar para diminuir o custo Zona Franca. Hoje, parece que somos uma ilha e o Brasil está além da ilha”, alertou, destacando ainda que economia não pode caminhar longe da sustentabilidade.
O debate foi dividido em seis blocos e trouxe temas como emprego e renda, saúde, segurança pública, desenvolvimento sustentável e outros. O único que não compareceu foi o candidato Omar Aziz. “Lamento a ausência do candidato, porque essa cadeira vazia mostra como é sua atuação no Senado”, avaliou.
Experiência
Arthur Virgílio Neto tem 45 anos de vida pública, foi ministro-chefe, senador, deputado federal e três vezes prefeito de Manaus. “Fui considerado, mais de uma vez, o melhor senador da Casa e nunca, nos oito anos, fiquei fora dos três melhores”, disse. Ele também ponderou que nem sempre a renovação traz as mudanças que a sociedade espera. “Entendo que essa visão é torta, ela é canhestra, no final, arrisca a nós enchermos o Senado de pessoas inexperientes, que vão ficar sentadas no baixo clero, sem entender o que está se passando”, finalizou.