O engenheiro Paulo José Arronenzi, acusado de assassinar a facadas a ex-mulher, a juíza Viviane Vieira do Amaral deverá ser condenado a 45 anos de prisão, ou seja, a pena máxima. No julgamento do réu, que acontece nesta quinta-feira, deverão ser ouvidas dez testemunhas de defesa e acusação.
Em entrevista ao GLOBO, a promotora de Justiça Carmem Carvalho, do 3° Tribunal do Júri do Rio, diz que o réu está sendo julgado por homicídio quintuplamente qualificado e que a alegação de insanidade apresentada pela defesa foi destacada dos autos.
— As provas são muito claras, até porque o crime foi filmado. Uma covardia contra mulher, um homicídio cruel. A expectativa é que a justiça seja feita, e que ele seja condenado à pena máxima. Ele foi preso em flagrante. Essa tese de insanidade, se é que vai ser sustentada, não encontra justificativa nos autos do inquérito — afirmou a promotora.
A promotora reforça que a expectativa de pena máxima se dá pela violência com que o crime foi cometido, tendo uma causa especial de aumento de pena já que foi cometido na frente dos filhos menores de idade. A mãe da vítima, o irmão, duas pessoas que testemunharam o crime e uma amiga próxima da juíza serão ouvidos durante o júri.
