A apresentadora desceu a lenha na postura do presidente do Brasil, que voltou a defender o tratamento precoce contra Covid-19 – cientificamente comprovado como ineficaz
Nesta terça-feira (21), após Jair Bolsonaro discursar na Assembleia-Geral da ONU, Fátima Bernardes fez questão de descer a lenha no pronunciamento, que foi recheado de negacionismo, discurso contra o passaporte de vacinação e até defesa do tratamento precoce contra Covid-19 – cientificamente comprovado como ineficaz.
Enquanto apresentava o Encontro, a jornalista demonstrou sentir “vergonha” pelas palavras do presidente do Brasil em um evento de escala mundial.
“[Tem que ter] vacina e consciência, não negacionismo. Muito difícil ouvir isso, dá vergonha ouvir isso diante de tantos líderes mundiais que estão lutando e, muitas vezes, não têm acesso à vacina porque são países pobres, você ouvir de um presidente que é contra uma prefeitura exigir uma comprovação de vacinação para a segurança de todos“, disparou ela.
A apresentadora ressaltou a ineficácia do chamado Kit Covid, defendido por Bolsonaro, e apontou a falta de vacinas da Pfizer no Rio de Janeiro – que deixou adolescentes de 12 a 13 anos sem o imunizante. “A denúncia recente do ‘Fantástico’ de pessoas que morreram com tentativas de tratamento precoce, Kit Covid. Fico triste. Lamento muito que temos que falar disso quando deveríamos estar falando que tem lugar que não chegou vacina no Rio“, finalizou ela.
APARIÇÃO RARA
Nas redes sociais, a apresentadora compartilhou um print da tela em que aparece uma chamada de vídeo com Vinícius Bonemer, que vive atualmente na França, onde foi estudar.
Fonte: Contigo
Foto: Divulgação