O índice Ceagesp mostrou um aumento de 4,89% no período de fevereiro a março. Os destaques negativos foram as frutas e legumes, que tiveram a maior alta em março. Já as verduras tiveram uma queda na comparação com fevereiro. Os legumes tiveram variação positiva de 9,43%, puxado por eventos climáticos e também pelo aumento no custo da produção. Os destaques foram para o tomate cereja, com um aumento de quase 63%, seguido do pimentão amarelo, com crescimento de 61% nos valores, e o tomate italiano, com 50,7%. Outros itens que merecem destaque é o pimentão vermelho, a abóbora moranga e a cenoura, que também tiveram uma alta acentuada em março. Já as frutas, o aumento foi de 6,14%, também reflexo de eventos climáticos extremos e do aumento do custo da produção. As principais observadas pela Ceagesp foram no melão, no maracujá azedo e no mamão formosa, que tiveram altas superiores a 40%.
As verduras seguraram o resultado do índice Ceagesp, já que tiveram uma queda de 11,66%. Isso porque nos dois primeiros meses do ano houve um aumento no valor, então houve uma queda na demanda, por isso a oferta acabou aumentando e os preços caíram. Os destaques foram a queda do coentro, com 55,85%, do rabanete, com uma queda de 46,50%, e alface americana, mas também merece destaque a rúcula e a escarola. Alguns itens desse setor ainda tiveram um aumento nos preços, como o salsão, a beterraba, o alho-poró, o brócolis ninja e o repolho liso. A tendência é que as frutas e legumes mantenham preços altos, mas que encontrem uma certa estabilidade. Em relação às verduras, há um receio de que possam ter um aumento de custo e possam ter um aumento no valor repassado aos consumidores porque os produtores podem reduzir a oferta.
Fonte: JP Notícias