Programação natalina movimentou a Cultura e a Economia Criativa da cidade durante 40 dias
O dia 6 de janeiro é conhecido na cultura cristã como o Dia de Reis, e tradicionalmente marca o momento de se despedir das celebrações natalinas. Na quinta-feira (06/01), o público manauara pôde conferir, pela última vez, a programação cultural natalina no Largo de São Sebastião, que encantou moradores e turistas durante 40 dias, no Centro Histórico da capital.
Promovida pela Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, a campanha “O Mundo Encantado do Natal – Onde a magia é feita de alegria” chegou a 20 municípios do interior e gerou mais de 600 empregos diretos no ramo da Cultura. Na capital, a decoração natalina encheu os olhos do público de esperança.
Estima-se que uma média de 8 mil pessoas visitaram o complexo do Largo de São Sebastião – de forma rotativa – durante esses 40 dias de programação.
O diretor de Eventos da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, José Luís Santos, assinalou que a programação de Natal promovida pelo Governo do Estado por meio da pasta, foi bem ampla.
“Conseguimos ir além de algumas fronteiras em relação aos outros anos. Infelizmente ainda estamos atravessando a pandemia, então essa programação seguiu todos os protocolos, com relação ao uso da máscara, ao uso do álcool em gel, então nós procuramos fazer de uma forma em que as nossas programações se adequassem aos protocolos sanitários”, destacou o diretor.
Última oportunidade – Após um circuito de apresentações musicais e teatrais, o encerramento da decoração de Natal no Largo de São Sebastião contou com uma apresentação das Pastorinhas de Borba, baseada no Auto de Natal. O desligamento das luzes aconteceu por volta das 22h.
E quem não quis perder a última oportunidade de ver a decoração foi a autônoma Joana Fernandes Ribeiro, de 58 anos, moradora do bairro Tarumã. Ela levou a família inteira, com filhos, netos, esposo e noras para ver a decoração natalina e registrar o momento.
“Já tínhamos combinado há dias, mas sempre que a gente queria vir acontecia alguma coisa e não dava para a gente vir. Quando foi hoje vi na TV que era o último dia, que a partir das 22h, iam desmontar, aí eu disse: ‘Vamos ter que ir, até para levar as crianças, e a gente ir também’”, contou.
Mesmo com a chuva no início da noite, a família não desanimou e esperou para retomar o passeio. Entre uma foto e outra, a aprovação ficou nítida nos olhos da família.
“Às vezes tem muitas famílias que não têm opção de outra coisa, não têm um dinheiro a mais, e poxa, aqui tem a possibilidade de todo mundo vir, então eu acho que foi bom, eu gostei muito”, finalizou a autônoma.
FOTOS: Lucas Silva/Secom