O governador Wilson Lima abriu, na manhã deste sábado, 18/04, o Hospital de Retaguarda da Nilton Lins. Inicialmente, a unidade terá 32 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e cem leitos clínicos, para atender pacientes de Covid-19.
O hospital será referência, junto com o Delphina Aziz, para o tratamento de pacientes infectados pelo novo coronavírus e terá capacidade para 450 leitos, que serão abertos ao longo das próximas semanas.
Com uma área construída de 30 mil metros quadrados, o local terá no seu quadro de profissionais bombeiros da área de saúde, aprovados no concurso público de 2009 e convocados em abril deste ano pelo governador Wilson Lima para reforçar o corpo técnico de médicos, enfermeiros e outros profissionais da rede estadual de saúde.
Além do Hospital de Retaguarda, o Governo do Amazonas também está ampliando o número de leitos no Hospital Delphina Aziz, que terá capacidade para 350 leitos e também vão atender exclusivamente pacientes com Covid-19.
UTI e respiradores
Durante a vistoria, o governador pôde verificar a finalização da montagem dos leitos da UTI e a chegada de novos respiradores. Ele destacou o trabalho realizado pelo governo estadual para conseguir dar inicio ao funcionamento da estrutura.
“Depois de 15 dias de intenso trabalho, estamos nos preparativos finais para a entrega do Hospital da Nilton Lins, que é a nossa unidade de saúde de apoio na luta contra a Covid-19. Vamos começar a funcionar já neste sábado, recebendo pacientes, e as nossas equipes têm trabalhado 24 horas para que possamos aumentar a nossa capacidade de atendimento para aquelas pessoas que procurarem as unidades de saúde”.
Ampliação da capacidade de atendimento
A secretária de Saúde, Simone Papaiz, ressaltou a necessidade de abertura do hospital para a ampliação das unidades de referência no tratamento da doença, desafogando assim as unidades chamadas de portas de atendimento, que são os Serviços de Pronto Atendimento (SPAs) e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).
“Nós identificamos, pelo percentual da população do Amazonas, de quase quatro milhões de habitantes, e dentro da estimativa de pessoas que devem adoecer no Estado, cerca de 5%, a necessidade de ampliar, de forma rápida, a capacidade de atendimento das unidades de referência, para que o Estado tenham um serviço centralizado para o tratamento de pacientes positivos e casos suspeitos”.