Desde o início da operação, o Amazonas já recebeu 48 pacientes vindos de outros estados
Desencadeada pelo Governo do Amazonas, a “Operação Gratidão” tem mobilizado todos os esforços para ajudar outros estados brasileiros que passam, atualmente, pelo período mais crítico da pandemia de Covid-19. No início da manhã desta segunda-feira (29/03), mais três pacientes vindos do Acre chegaram a Manaus. O grupo desembarcou no Aeroporto de Ponta Pelada, na zona sul da capital, e foi encaminhado ao Hospital Delphina Aziz, referência em casos da doença.
De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), os pacientes têm quadros graves da Covid-19 e darão continuidade ao tratamento em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Delphina Aziz.
Durante a recuperação em Manaus, os pacientes são acompanhados por técnicos do Fundo de Promoção Social e Erradicação da Pobreza (FPS), que atuam do início ao fim do tratamento, garantindo que os familiares recebam constantes informações dos pacientes, além de também serem responsáveis pela logística de retorno dos transferidos.
Com a chegada desta segunda-feira, o Amazonas já totaliza o recebimento de 48 pacientes vindos de outros estados. Destes, seis já receberam alta hospitalar e retornaram para as cidades de origem.
Operação ‘Gratidão’ – Operacionalizada pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), a iniciativa estadual, conta com apoio do FPS, Secretaria de Assistência Social (Seas), Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE) e Casa Militar.
Além do recebimento de pacientes, o Governo do Amazonas tem dado assistência a outros estados com o envio de insumos e disponibilização do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), da FVS, para auxiliar na análise de exames RT-PCR.
Segundo a SES, foram enviados 200 cilindros de oxigênio para o Paraná, 70 concentradores de oxigênio para o Rio Grande do Norte e outros 50 concentradores para Rondônia. Além disso, Rondônia também já recebeu 18 mil unidades de medicamentos para tratamento da Covid-19, dentre os quais estão neurobloqueadores e sedativos.
FOTOS: Lucas Silva/Secom