O britânico Martin Richardson estava nadando no Mar Vermelho, no Egito, quando foi atacado por um tubarão mako. Ele foi mordido cinco vezes e já esperava a morte. Martin disse que o sangue flutuava no oceano quando foi salvo por um grupo de golfinhos.
A movimentação do golfinho fez com que o tubarão recusasse, até que Martin fosse puxado para dentro de um barco. O homem foi levado para um hospital, passou por cirurgia e levou cerca de 300 pontos. O ataque aconteceu a um quilômetro de uma área onde a profundidade da água chegava a 400 metros.
Toda a história de Martin Richardson foi relatada durante o documentário “Saved from a Shark”, da National Geographic. Segundo ele, os heróis da vida dele são golfinhos. O caso aconteceu em 23 de julho de 1996.
“Não havia motivo para o tubarão parar”, disse ele, que tinha 29 anos à época. “Mas acredito firmemente que os golfinhos salvaram a minha vida”, contou.
Na época, o homem perdeu quase três litros de sangue. Vale ressaltar que o ser humano, em geral, tem de 4,5 a 5 litros de sangue no corpo.
Segundo o jornal britânico “The Sun”, Mike Heithaus, professor do Departamento de Ciências Biológicas da Florida International University, afirmou que os golfinhos não tinham necessariamente a intenção de salvar Martin.
Os golfinhos, de acordo com o pesquisador, ao verem certa quantidade de sangue, entendem que há algum tubarão naquela área. Se alguma mãe do grupo está com filhote, o grupo entra na ofensiva para protegê-lo.
(Por Rayanne Bulhões)
Fonte: O LIBERAL