O Ministério da Educação divulgou nesta quarta-feira, 14, o Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) de 2023, principal indicador da qualidade do ensino básico e médio no país.
Os números por estados mostram que as redes de ensino médio do Paraná, Espírito Santo e Goiástiveram os melhores resultados no principal indicador da educação básica pública e privada. Roraima, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte apresentaram os piores desempenhos.
AS 21 MELHORES ESCOLAS DO PAÍS ESTÃO NO NORDESTE DO BRASIL
Vinte e uma escolas públicas tiraram nota 10 nos anos iniciais do ensino fundamental no IDEB de 2023, — e todas estão localizadas no Nordeste.
Das escolas nota dez, 15 estão no Ceará, cinco em Alagoas e uma em Pernambuco. As unidades foram as únicas a conseguirem a pontuação máxima entre todas as escolas públicas que tiveram o ensino fundamental (anos iniciais e finais) e ensino médio avaliados. O indicador avalia o desempenho dos estudantes a partir da taxa de aprovação das escolas e dos resultados em uma avaliação de matemática e português, o Saeb.
RN É NOTA 3,2 E NATAL NOTA 3,4
Essa foi a segunda vez seguida que o estado ficou com o pior desempenho do ensino médio na rede pública. O Ideb apontou que o ensino médio do RN teve nota de 3,2, a pior entre todas as federações do país. A maior nota foi de Goiás, com 4,8, e a média do Brasil foi de 4,1.
Cinco capitais do país tiveram queda na nota nos dois segmentos do ensino fundamental — o 5º e o 9º ano dessa etapa escolar — na comparação com 2019, o último ano antes da pandemia. Na lista, estão as redes públicas (média das escolas estaduais e municipais) de São Paulo, Belo Horizonte, Florianópolis, Campo Grande e João Pessoa.
Nos anos iniciais do ensino fundamental (o 5º ano), a rede pública brasileira ficou com 5,7 no Ideb. A meta para 2021 era de 5,8.
Nos anos iniciais Natal alcançou a nota 4,6 e é a pior nota do ranking de capitais, tendo piorado em relação ao patamar antes da pandemia.
Nos anos finais do ensino, a situação da capital potiguar ainda é pior com 3,4 de média.
Fonte: O Globo