O Polo Industrial de Manaus (PIM) obteve faturamento de R$ 73,92 bilhões entre os meses de janeiro a setembro de 2019, com crescimento de 8,10 % na comparação com o mesmo período do ano anterior. Em dólar, o faturamento de janeiro a setembro totalizou US$ 18.93 bilhões. Os dados são dos Indicadores de Desempenho do PIM, disponível no site da Superintendência da Zona Franca de Manaus (em www.suframa.gov.br).
Os segmentos com maior percentual de crescimento, quando comparados ao mesmo período de 2018, são: têxtil, com crescimento de 77,17% e faturamento de R$ 126,54 milhões; metalúrgico, com crescimento de 39,58% e faturamento de R$ 5,88 bilhões; e ótico, com crescimento de 28% e faturamento de R$ 333,33 milhões. Os dois maiores segmentos do PIM – eletroeletrônico e bens de informática – faturaram, respectivamente, R$ 19,86 bilhões e R$ 16,20 bilhões nos nove meses do ano passado.
Entre os principais produtos com incremento na produção no período de janeiro a setembro, destaque para aparelhos condicionadores de ar do tipo split, com 2,8 milhões de unidades produzidas e crescimento de 41,84%; aparelhos de barbear, com 1,5 milhão de unidades produzidas e crescimento de 50,74%; câmera fotográfica digital, com 72,9 mil unidades produzidas e crescimento de 31,73%; bicicletas, com 691,9 mil unidades produzidas e crescimento de 19,97%; forno micro-ondas, com 2,7 milhões de unidades produzidas e crescimento de 12,17%; televisores com tela de cristal líquido, com 9,7 milhões de unidades produzidas e crescimento de 5,97%; motocicletas, motonetas e ciclomotores, com 829,1 mil unidades produzidas e crescimento de 5,53%; e telefones celulares, com 11,1 milhões de unidades produzidas e crescimento de 2,62%.
Na geração de empregos, o PIM contou com 83.728 vagas ocupadas nas fábricas em setembro de 2019 – entre trabalhadores efetivos, temporários e terceirizados. Somadas às vagas geradas de janeiro a agosto, a média mensal de trabalhadores empregados no ano passado chegou a 86.412.
Avaliação
De acordo com o superintendente da Suframa, Alfredo Menezes, a tendência é de crescimento econômico a partir da agenda de reformas promovidas pelo governo federal e as pautas de investimentos aprovadas pelo Conselho de Administração da Suframa ao longo do ano. “O reflexo da agenda das reformas (da previdência e tributária) já é sentido na economia, que está aquecendo e deve fechar o ano com saldo positivo, além da geração de mais emprego e renda na região”, afirmou.