A Polícia deve pedir a prorrogação do inquérito do “Caso Flávio” como ficou conhecido o assassinato do engenheiro Flávio Rodrigues.
Nesta terça-feira, dia 29, completa exatamente um mês do crime ter sido cometido dentro de uma casa em um condomínio de luxo, no bairro Tarumã, Zona Oeste.
O delegado Paulo Martins, titular da Delegacia Especializada de Homicídios e Sequestros (DEHS) que coordena as investigações, não fala, mas os advogados que atuam no caso acreditam nessa possibilidade.
O advogado Yuri Dantas, que atua na defesa de Alejandro Valeiko, afirma que até agora não foi encontrada prova alguma que incrimine seu cliente.
Os demais advogados do caso afirmam que já tiveram acesso a laudo e estes apontam que peritos não encontraram poças de sangue o que aponta que o engenheiro não foi morto na casa no condomínio no bairro Tarumã. “Não tem como uma pessoa ser morta com cinco ou seis golpes de faca e não ter poça de sangue nesse local. Foi o que apontou os exames feitos, inclusive até com luminol na casa”, cita um advogado.
Ainda seguindo esta tese de que o engenheiro não foi morto dentro da casa, os advogados afirmam que os depoimentos dos envolvidos corroboram com isso ao afirmarem que foi um “homem mascarado” quem agrediu a coronhadas Alejandro e Flávio.
Em depoimento, o lutador de MMA, Mayc Vinícius Parede confessou que o tal “homem mascarado” era ele. E mais: Mayc assumiu ter assassinado o engenheiro sozinho, depois de tirá-lo de dentro da casa e levá-lo a um lugar a esmo, também, na área do Tarumã. “Por tanto, tá provado que o crime ocorreu em outro local, fora da casa”, completa.
“Ou seja, o caso já está concluído e não encontraram provas do envolvimento do Alejandro”, afirmou o advogado Yuri Dantas, que está pedindo a Justiça a liberação de Alejandro que está preso no 19º DIP.