O candidato do PT a prefeito de Manaus, José Ricardo, mentiu mais uma vez para prejudicar o candidato que está em primeiro lugar nas pesquisas eleitorais, Amazonino Mendes (PODEMOS). O petista informou, em seu programa eleitoral desta segunda-feira (09/11), que Amazonino era prefeito de Manaus quando houve um protesto de moradores do bairro São José, em 1988. Na época, Amazonino era governador e não era responsável pela administração do sistema de transporte de Manaus.
Manaus teve dois prefeitos em 1988: Manoel Ribeiro e Alfredo Nascimento. Não foi Amazonino, portanto, quem autorizou aumento no preço da passagem de ônibus.
Manoel Ribeiro, que foi prefeito até julho de 1988, foi tirado do cargo por Amazonino, com aprovação da Assembleia Legislativa. No cargo, assumiu como interventor Alfredo Nascimento.
Com a mentira, José Ricardo mostra que não conhece sequer a história da cidade que pretende governar.
José Ricardo já havia mentido, na semana passada, em debate na TV Norte, ao afirmar que Amazonino Mendes responde a processo por obra de tapa-buraco. A Ação Popular 0260539-11.2010.8.04.000, movida por José Ricardo e o ex-deputado Francisco Praciano, também do PT, foi julgada improcedente em primeiro grau, após o juiz considerar que não houve irregularidades e por inexistência de ato lesivo ao patrimônio público municipal.
No começo da eleição, levantamento realizado no site do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) mostrou que Amazonino, mesmo após 40 anos de vida pública, com quatro mandatos de governador e três de prefeito de Manaus, não deve nada ao Poder Judiciário do Estado.
Apoio a Wilson Lima
José Ricardo e PT se esquivaram diante do processo de impeachment do governador Wilson Lima PSC), por corrupção na saúde.
Na Assembleia Legislativa, Sinésio Campos, o único deputado estadual do PT, partido de José Ricardo, preferiu se abster de votar pelo impeachment de Wilson Lima, acusado de desvios na saúde, em plena pandemia.
“Não conheço o teor do pedido de impeachment, se tem base constitucional e qual o crime de responsabilidade”. Foi assim que José Ricardo se esquivou de se manifestar sobre o processo de impeachment do governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), acusado pela Polícia Federal (PF) e pela Procuradoria da República, de comandar o esquema de compra superfaturada de respiradores para pacientes de Covid-19 no Estado, em plena pandemia.