Daiana explicou que esse tipo de doença é difícil de ser percebida e acomete, na maioria das vezes, crianças de 2 a 3 anos de vida, que perdem a visão e não conseguem explicar o que está acontecendo para os pais. “A gente teve muita sorte de descobrir, porque a Lua sempre enxergava tudo, um fiozinho de cabelo, uma sujeirinha no chão. Então, a gente nunca imaginou que tivesse algo impedindo a visão dela. Só que o Tiago começou a perceber um movimento estranho no olhinho da Lua, com movimentos irregulares, e ele me dizia que tinha algo errado, uma luz branca estranha”.
Após notarem uma mancha no olho da criança, o casal levou a menina a um especialista. Leifert disse ainda que pensou em não expor o caso ao público, mas mudou de ideia para alertar a outros pais. “A gente pensou longa e duramente se a gente ia falar alguma coisa, e o consenso na família e amigos era que não, a gente não deveria falar nada, deveria focar no tratamento. (…) Só que depois da última quimio da Lua, e ela já fez quatro, a gente começou a mudar de opinião. Uma coisa começou a nos incomodar, que é saber tudo que a gente sabe hoje e não dividir com você que é pai, mãe, que está cuidando de um bebê”, disse Tiago Leifer