Brasília – Lula acaba de assinar o termo de posse da Presidência da República do Brasil, ao lado do vice, Geraldo Alckmin, no Congresso Nacional. Ele escolheu uma “caneta especial” para assinar e contou que, em 1989, na primeira campanha para presidente, ganhou o objeto com o qual deveria assinar a posse, mas não foi eleito. Trinta e três anos depois, encontrou a mesma caneta e com ela assinou o documento que o oficializou como presidente do Brasil, neste domingo (1).
Assim que os documentos foram assinados, Lula discursou defendendo a reconstrução da democracia no país “em bases sólidas”, anunciou a assinatura de medidas para reorganizar as estruturas do Poder Executivo para resgatar o papel das instituições de Estado no desenvolvimento do país.
Lula falou também sobre a retomada de 14 mil obras “irresponsavelmente abandonadas no país”, sobre a economia nacional, colocando o “consumo popular” no papel central desse cenários e ainda sobre a pesquisa de investimentos externos, o fortalecimento da indústria, comércio e serviços, bancos, etc.
No segmento ambiental, Lula destacou a criação do Ministério dos Povos Originários como um grande avanço porque “ninguém conhece mais a floresta do que eles” e apontou que “por eles (indígenas), temos respeito e, com eles, temos uma dívida histórica”.
“O que não podemos admitir é que o Brasil seja uma terra sem lei”, disse o presidente, referindo-se à proteção ambiental. Lula falou ainda sobre a pandemia, o SUS, fim das animosidades, etc.