O Amazonas registrou, nesta terça-feira (16), a triste marca de 10 mil mortos pela Covid-19. De acordo com dados da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS), o Estado possui 10.100 mortes confirmadas pela doença (com mais 108 óbitos incluídos nesta terça), e mais de 297 mil casos registrados desde o início da pandemia.
É número impressionante e trágico, o mais triste de toda a história do Estado do Amazonas.
Por trás de cada um caso existe um triste história. Muitos se recuperaram, mas muitos se foram. Teve família que perdeu três ou quatro de seus membros.
Isso tudo em um cenário que misturou a luta incessante de um rede que encabeçada por médicos e profissionais de saúde. O esforço do poder público e das autoridades.
O descaso de autoridades e governantes e, em muitos casos a teimosia e o desrespeito da população em não usar máscaras e evitar aglomerações, regras que foram defendidas desde o começo, só serviram de combustível para a pandemia.
Foram muitas perdas. Pessoas anônimas, mas gente conhecida como os artistas Zezinho Corrêa e Klinger Araújo, o jornalista Agnaldo Oliveira, e mais recentemente o desembargador Aristóteles Thury, o ex-procurador-geral de Justiça, Francisco Cruz, a professora Vânia Pimentel.
Foram tantas que não dá pra lembrar as 10.100 que se foram até agora.