O cabo da Polícia Militar Jeremias da Costa Silva já se apresentou na Delegacia Especializada de Homicídios e Sequestros (DEHS), onde ficou em silencio e não disse o motivo pelo qual matou a tiros o travesti Otto de Souza Rodrigues, de 25 anos.
Acompanhado de um advogado, Jeremias usou o direito de permanecer calado e só falar em juízo e não respondeu a nenhuma das perguntas do delegado.
Com isso permanece o mistério sobre o motivo pelo qual ele matou o travesti e em seguida fugiu usando o carro para arrombar o portão do motel “Minha Pousada” no bairro Monte das Oliveiras, Zona Norte na madrugada do último sábado (13).
Após o silêncio, o policial foi liberado por estar fora do prazo do flagrante. A dúvida é se ele será ou não recolhido a uma unidade militar já que o mesmo está afastado por motivos que a corporação ainda não explicou.
O certo é que Jeremias vai responder a um processo administrativo junto a Corregedoria do Sistema de Segurança Pública e não deve escapar de uma expulsão.
A mãe do travesti Manoella Otto, Hilma Santos, disse em entrevista a TV A Crítica que o filho tinha lhe dito que estava de relacionamento com uma pessoa que ela acredita que seja o policial.