Em várias zonas da capital, os postos passaram de R$ 5,69 o litro da gasolina comum para R$ 5,79. Há postos que o litro da gasolina aditivada está sendo vendido a R$ 5,89.
“É muito complicado porque esperamos um posicionamento do presidente Bolsonaro e ele simplesmente não vê que está quase impossível viver neste país. O alimento tá mais caro, o combustível está mais caro e o salário mínimo continua essa vergonha”, disse o funcionário público João Henrique de Oliveira, de 32 anos.
O novo valor também pesa no bolso de quem trabalha como motorista e precisa do combustível para garantir o pão de cada dia. “Eu preciso abastecer todos os dias porque trabalho com isso. Sem gasolina, eu não consigo trabalhar e pagar esse valor por litro de gasolina, faz a gente rever todos os nossos gastos. Alguma coisa eu vou ter de cortar do meu orçamento para poder trabalhar”, disse o motorista de app Tarcísio Carvalho, de 27 anos.
A reportagem percorreu alguns postos de combustíveis da capital e já percebeu a diferença. Exemplo disto é que há pouco tempo atrás, quando o consumidor abastecia co R$ 50, levava aproximadamente 18 litros de gasolina comum, mas hoje em dia, ao preço de R$ 5,79, para garantir os 18 litros, é preciso mais que o dobro, cerca de R$ 104.
Apesar do aumento anunciado pela Petrobras, um comunicado oficial enviado pela empresa estatal explica que o preço para o consumidor final chega acrescido de vários impostos. “Até chegar ao consumidor são acrescidos tributos federais e estaduais, custos para aquisição e mistura obrigatória de biocombustíveis no caso de gasolina e diesel, custos para envase pelas distribuidoras no caso do GLP, além dos custos e margens das companhias distribuidoras e dos revendedores”.