Brasil – Um casal foi preso por suspeita de matar o próprio filho de 3 meses por asfixia, em Itapevi, cidade na Grande São Paulo. No dia do crime, a polícia militar foi acionada depois que a criança deu entrada no Pronto-Socorro do município com indícios de maus-tratos. Os pais, de 24 e 25 anos, alegaram que o bebê havia sufocado com leite e, por isso, o levaram à unidade de saúde. O delegado responsável pelo caso solicitou exame toxicológico que não apontou presença de leite na garganta, esôfago ou estômago da criança. Assim, a versão de sufocamento por leite não era possível, mas o resultado apontava para “sufocamento mecânico, possivelmente criminoso”. Ao ser interrogada pela polícia a mãe confessou que a gravidez era indesejada e que estava “cansada daquela vida”, conforme consta no boletim de ocorrência. “No primeiro contato, foi perceptível que a mãe não demonstrava a emoção que era esperada em razão da morte do filho. Isso chamou a atenção. Todavia, esperamos a conclusão do laudo, que poucas horas depois, demonstrou, de modo técnico, que os pais estavam mentindo. A morte do bebê teve origem criminosa”, afirma o delegado. Segundo a polícia Aline confessou que matou a criança asfixiada e disse que o marido não presenciou a ação. “Coloquei a chupeta na boca dele e coloquei a coberta em volta do rosto por cima da chupeta. Apertei bem forte e coloquei ele de novo no carrinho, de bruços, ou seja, com a cabeça e a barriga para baixo”, detalhou a mulher. De acordo com o casal, eles viviam em situação precária, a família vivia em uma casa de dois cômodos em Itapevi. Em imagens feitas do local é possível ver alguns armários quebrados, sem portas e itens pessoais.
Além do bebê, Anthony Gabriel Sousa Santos, que morreu no sábado dia 08, o casal têm mais um filho, de 2 anos. O delegado Adair Marques informou que a criança está com os avós, já que os pais passarão os próximos 30 dias presos. O caso foi registrado na Delegacia de Polícia de Itapevi como homicídio duplamente qualificado, por ser cometido com asfixia e por tornar impossível a defesa da vítima.
Fonte: CM7