MANAUS – “Ela matou ele porque queria ficar com o carro zero e dinheiro para fazer silicone no peito”, disseram ontem (8) na Delegacia Especializada de Homicídios e Sequestros (DEHS), os familiares do empresário Paulo Roberto Moraes Teixeira Junior, de 29 anos, assassinado com um tiro na cabeça pela esposa Cristina D´Avila Teixeira Rodrigues, de 24 anos.
Cristina foi presa ontem após se apresentar na DEHS, onde confessou que matou o marido durante uma discussão no último domingo (7) na residência do casal no bairro Monte das Oliveiras, Zona Norte.
Os familiares do empresário dono da empresa de banda Larga Paulo Net ficaram aguardando praticamente o dia todo a acusada a se apresentar na DEHS para prestar depoimento e ser presa pela delegada Marília Campelo, adjunta da DEHS.
Os familiares acusaram Cristina de ser interesseira e querer se apossar praticamente de tudo que Paulo Roberto construiu com muito suor e trabalho.
De acordo com os familiares, Paulo Roberto já havia dado inúmeros presentes como um carro zero quilômetro, um celular de última geração e a quantia de R$ 25 mil para a esposa como um acordo de cavalheiros pata que ela o deixasse em paz.
“Ela queria mais: ela estava exigindo mais dinheiro para fazer um silicone no peito dela para se separar defintivamente”, disse um dos familiares do empresário.
Cristina imaginou que ao se apresentar ontem a tarde acompanhado de um adbogado, prestaria depoimento e seria logo liberada. Mas ela não sabia que a Justiça já tinha decretado a prisão preventiva.
Ainda na sala de depoimento, a delegada Marília Campelo lhe deu voz de prisão. Hoje, a “Viúva Negra” será conduzida ao Instituto Médico Legal (IML) antes de ser conduzido ao Centro de Triagem de um presídio feminino.
Os parentes do empresário comemoraram.