A Polícia Civil do Pará prendeu seis pessoas e instaurou 34 procedimentos em ações de prevenção e combate de violências contra mulheres, crianças e adolescentes no Arquipélago do Marajó. Desde 25 de fevereiro, equipes com delegados, escrivão e investigadores atuaram na apuração de denúncias e em procedimentos que investigam crimes de estupro e violência doméstica. A primeira etapa da operação Sentinela Marajó foi encerrada no último domingo (3/3).
Segundo a Polícia Civil, na primeira fase da operação foram ofertados atendimentos à população, com lavratura de boletins de ocorrência, instauração de procedimentos policiais para apurar violência doméstica ou sexual contra crianças, adolescentes e mulheres, apuração de denúncias feitas por ligações telefônicas, além de reuniões e palestras com integrantes da rede de proteção local.
“Estamos avançando na apuração de crimes e violações de direitos contra mulheres, crianças e adolescentes. Além de promover reforço operacional nas unidades, também já ofertamos capacitação para nivelamento no atendimento humanizado realizado por policiais civis e servidores nas delegacias, e orientações para profissionais que atuam na rede de proteção, educação e saúde. O projeto faz parte do calendário de ações da Polícia Civil e representa um esforço significativo para fortalecer a segurança e proteção dos grupos vulneráveis nos municípios do Marajó”, ressaltou o delegado-geral Walter Resende.
Para a delegada Ariane Melo Rodrigues, diretora da Diretoria de Atendimento a Grupos Vulneráveis, a atuação contou com uma série de estratégias integradas, com foco não apenas na repressão aos crimes, mas também na promoção da segurança pública e proteção dos direitos humanos.
“Essa operação é mais uma ação, dentro de um plano macro da Polícia Civil no enfrentamento da violência contra mulheres, crianças e adolescentes. Agindo de forma preventiva e repressiva, somando esforços às equipes locais no cumprimento de procedimentos próprios da polícia investigativa, além de buscar indícios de possíveis casos subnotificados”, cita a delegada.
fonte: A repórter