As eleições de 2022 começaram no dia 01 de janeiro de 2019, exatamente na posse do Presidente Bolsonaro, um líder popular, mas, improvável, que assumiu o cargo eleito com 55 milhões de votos com um discurso duro, independente e sem compromisso político com partidos, pois, elegeu-se graças ao seu espetacular exército de pessoas simples e sua militância digital.
A campanha de 2018 foi romântica, apesar do tom agressivo e combativo que a direita surpreendentemente impôs, deixamos as esquerdas atônitas com a forma aguerrida, ousada e corajosa que as respostas eram dadas, os canhotos estavam habituados a gritar sozinhos, eles se impunham sem combate, isso mudou, eles não estavam acostumados, não souberam reagir, promoveram uma facada, sofreram uma derrota acachapante. Quando perceberam que seriam defenestrados da vida política brasileira, reagiram, organizaram-se e fizeram nestes quase três anos de governo Bolsonaro, uma oposição sistemática, raivosa, rancorosa, mentirosa e implacável contra o Brasil, não contra o Presidente, mas, contra todos os brasileiros. Os esquerdistas são míopes neste aspecto, querem retomar o poder a qualquer custo, não se importam com o país, entraram no jogo baixo e sujo do vale tudo, eles acusam você de fazer exatamente o que eles fazem.
Para 2022 o quadro está sendo desenhado diferente, Bolsonaro sabe que apenas mídias sociais e o seu exército de internautas que formaram a sua fabulosa e espontânea milícia digital, não serão suficientes para reelegê-lo, ele precisará jogar o jogo dentro das regras da política, pouco ortodoxas e onde do pescoço para baixo, tudo é canela. O Presidente precisará de tempo de TV para poder se comunicar com a grande massa, eles não recebem a informação correta sobre os avanços e benefícios que o governo federal concedeu, terá que usar recursos do fundo eleitoral, será necessário produzir bons programas, construir uma excelente apresentação para o horário eleitoral e também será imperioso, fundamental, decisivo a contratação de um bom marketeiro político para construir uma linguagem que leve a VERDADE ao conhecimento da população, Daniel Braga seria o nome certo para está missão. Será preciso adotar uma linguagem popular com requinte, mostrar conquistas com objetividade, demonstrar os avanços de forma simples e prática, ser firme e forte no conteúdo e suave na forma de apresentar para o Brasil um governo revolucionário, sem corrupção, preocupado com os brasileiros e que foi sabotado, massacrado, desconstruído pela mídia global inconformada e irada por não receber os bilhões anuais em verbas públicas, pelas forças políticas que estão em crise de abstinência, pelos artistas e celebridades que perderam a mamata da lei rouanet, que muitos chamam de “roubanet”.
Bolsonaro sabe que para ganhar a eleição terá que profissionalizar a campanha, não há espaço para amadores, uma aliança com PL/PP/PTB/Republicanos será fundamental para dar sustentação ao projeto da reeleição, chegou o momento de ser pragmático, usar as armas que dispõe, não adianta ter uma vitória de “pirro”, agora é hora de ter foco na missão. A vitória de 2018 da forma como foi construída não se repetirá em 2022, essa eleição será marcada pelo dia “D” na hora “H”.
Por aqui, teve pesquisa nova da EAS CONSULTORIA ESTATÍSTICA divulgada nesta semana, foi apresentado um cenário com 1200 consultas em Manaus, o Presidente Bolsonaro está 6% à frente de Lula, para o Senado, Artur e Menezes estão empatados tecnicamente, Omar Aziz aparece em quinto lugar. Em Manaus ele já jogou a toalha, não tem chances de crescimento, seu foco será tentar reverter o cenário no interior, mas, minha aposta é que o Senado ficará entre Artur e Menezes.
Pode dar Menezes se ele continuar neste ritmo de crescimento e dobrar sua votação na capital, tem 18%, precisa ter no mínimo 35% em Manaus para deixar o interior complementar a sua vitória com 15 a 20% dos votos, isso o colocará na ponta, mas, será uma eleição muito apertada, assim como a de Presidente, onde Bolsonaro e Lula hoje estão empatados no estado, mas, para 2022 podemos abrir uma frente se a comunicação melhorar consideravelmente. O ex-presidiário ainda é muito forte no interior, onde a informação não chega em forma de VERDADE e ainda tem voto na capital.
Aprendi que não adianta brigar com os números e em 2022 teremos que ser pragmáticos para ganhar a eleição.
Que phase!