MANAUS – A grosseria do empresário Joabson Agostinho Gomes foi um dos motivos que fez com que sua esposa Jordana Azevedo Freire se aproximasse e iniciasse um relacionamento do militar Lucas Ramon Silva Guimarães, de 29 anos, que acabou executado por um pistoleiro em sua cafeteria no dia 1º de setembro.
As informações contam nas investigações do assassinato feito pelas equipes da Delegacia Especializada de Homicídios e Sequestros (DEHS).
De acordo com a delegada de Miranda, Joabson praticava violência doméstica frequentes contra a esposa Jordana. Da mesma forma que era grosso e rude com a esposa, o empresário passou a tratar Lucas que tinha sido contratado para fazer serviços gráficos para a rede de supermercados Vitória.
Por tanto, nas investigações da DEHS, foi a grosseria do empresário que fez com que Jordana e Lucas se aproximasse e iniciassem em dezembro de 2020 um relacionamento amoroso.
“Taí tratava a mulher de forma grossa e rude e acabou dando nessa tragédia”, disse um dos funcionários do supermercado Vitória que acredita sim que o casal é mandante do crime do genro do dono do hospital Santa Júlia.
TRAIÇÃO DESCOBERTA – Ainda de acordo com as investigações da DEHS, o romance da esposa do empresário com o militar iniciou em dezembro quando os dois passaram a tratar dos assuntos gráficos do grupo Vitória, mas foi em março desde ano que Joabson pegou mensagens comprometedoras no celular da esposa.
Em uma das mensagens, Lucas agradecia a ajuda financeira que Jordana estava lhe prestando.
Foi a partir daí que Joabson descobriu que o desvio de R$ 200 mil que teria sido feito por Jordana. A quantia teria sido repassada a Lucas.
A partir daí a violência domética contra Jordana se acentuou e também iniciaram as ameaças a Lucas que acabou sendo executado.
PISTOLEIRO DE FORA – Policiais da DEHS estão tentando identificar o pistoleiro. A linha de investigação mais provável é que por ter poder aquisitivo o empresário tenha contratado um pistoleiro de fora , ou seja, de outro Estado.
Para a Polícia está claro que quem deve ter contratado o pistoleiro foi o empresário, mas Jordana também tem participação no crime depois de ser pressionada pelo marido e também depois que o crime foi cometido.
A DEHS ja usou até recursos tecnológicos militares que descobriu só que a placa da moto usada pelo pistoleiro era adulterada.
Mas os policiais da DEHS afirmam que é questão de honra identificar e prender o pistoleiro mesmo sendo ele de fora. Isso se ele não for morto em uma provável “queima de arquivo”. ” Nós temos meios e métodos para isso para esclarecer todo o caso inclusive com a prisão do pistoleiro”, disse um policial.