A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da equipe de investigação da Delegacia Especializada de Polícia (DEP) de Eirunepé (a 1.160 quilômetros de Manaus), em ação conjunta com a Secretaria de Meio Ambiente do município, efetuou, na manhã desta sexta-feira (15/01), por volta das 8h30, a apreensão de quelônios e peixes que estão com o período de pesca proibida.
A ação foi coordenada pelo investigador Gonzaga Rezende Junior, gestor da Especializada, e pelos agentes ambientais da Secretaria de Meio Ambiente, Carlos Morais e Gerson Almeida, que receberam informações, na tarde de quinta-feira (14/01), por meio de denúncia anônima, de que uma embarcação que havia saído do município de Itamarati, estaria transportando animais silvestres. “A denúncia também relatou que a embarcação tinha como destino o município de Cruzeiro do Sul, no estado do Acre, mas que passaria aqui pelo porto de Eirunepé”, comentou o investigador.
Segundo o gestor, na manhã de hoje, a equipe de investigação, juntamente com os agentes ambientais, deslocou-se até o porto do município, onde foi realizada a abordagem da embarcação. Na ocasião foram encontrados, no porão do barco, diversos quelônios, entre tartaruga, tracajá e jabuti, além de peixes cuja pesca está proibida, por conta das espécies estarem em período de reprodução.
Conforme Gonzaga, os animais silvestres apreendidos foram soltos, pelos agentes ambientais na reserva da comunidade Águia, zona rural de Eirunepé, e os peixes distribuídos para entidades da região. “O tráfico de animais silvestres é considerado crime ambiental, com pena de seis meses a um ano, além de pagar multa fixa em R$ 5 mil por animal capturado”, finalizou o gestor.
Ainda com informações da autoridade policial, o dono da embarcação, um homem de 47 anos, foi indiciado por crime ambiental e responderá em liberdade.