MANAUS – Policiais e ex-policiais presos na Operação “Arrocho da Lei” estavam envolvidos diretamente com “arrocho” (roubo ) de droga e assassinatos de traficantes de drogas ligados a facções criminosas no Amazonas.
A informação foi divulgadas por promotores e procuradores do Ministério Público do Estado do Amazonas e pela força policial do Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (DRCO) durante coletiva na manhã desta quinta-feira (6) na sede do MPAM, no bairro Ponta Negra, Zona Oeste.
Entre os presos está o tenente-coronel Glaubo Alencar e outros policiais e ex-policiais que agiam como uma organização criminosa responsável em “arrochar” (roubar) grandes carregamentos de drogas e ainda assassinar os traficantes ligados a facções criminosas.
De acordo com a força-tarefa do MPA e do DRCO, alguns dos assassinato que ocorriam ultimamente em Manaus era praticados pelo grupo criminoso ou pelos traficantes ligados as facções criminosas.
De acordo com os promotores, em represália aos “arrochos”, as facções começaram a praticar assassinatos em Manaus com extrema violência. Em alguns casos as vítimas além de assassinadas eram também esquartejadas.
Para “tirar de tempo” a Polícia, os integrantes da facções criminosas chegaram a colocar cartazes atribuindo os assassinatos de traficantes aos policiais da Ronda Ostensiva Cândido Mariano (Rocam), o que segundo a Força Tarefa do MPAM e do DRCO não procedia.
Foi o caso de um duplo homicídio registrado no mês passado no bairro Japiim, Zona Sul, quando foram gravados vídeos em que os autores dos homicídios ( dentre eles um ex-PM que foi decapitado) colocaram cartazes atribuindo o crime aos policiais da Rocam o que não era verdade.
As investigações da Operação Arrocho da Lei continuam e pode envolver mais pessoas, incluindo policiais.