O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, reagiu na noite desta terça-feira, 5/5, sobre a discussão quanto à necessidade de se decretar lockdown na capital. “Deveria haver uma reunião mais ampla, envolvendo o prefeito e o governador”, disse sobre a ação ingressada pelo Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE-AM) e que foi redirecionada para a 1ª Vara da Fazenda Pública Estadual, pelo juiz plantonista Antônio Itamar de Sousa Gonzaga. “Agiu corretamente. Não é matéria para decisão em plantão”, completou.
Ainda segundo o prefeito de Manaus, essa não é uma decisão que deva ser tomada sem analisar os vários reflexos da medida. “Proponho, desde já, a troca do lockdown, talvez impossível – em plena garantia da lei e da ordem – de ser efetivamente implementado e sugiro adotarmos medidas mais rígidas que forcem a adesão das pessoas ao isolamento social, sem a decisão extrema e arriscada do lockdown”, defendeu.
Como exemplo, Virgílio disse que se uma empresa não essencial nesse momento de pandemia está irregularmente funcionando, deve ter seu alvará cassado. “Mas meus fiscais precisam da proteção da Polícia Militar. Esse é apenas um exemplo do muito que os poderes podem fazer conjuntamente. Somos responsáveis, cada poder na sua faixa de ação, por cuidar do que é melhor para nossa gente. Manaus está às ordens para cumprir seu papel na solução da crise”, finalizou o prefeito.