A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc), Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult), Conselho Municipal de Cultura (Concultura), em parceria com a Coordenação dos Povos Indígenas de Manaus e Entorno (Copime), Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab) e o Centro de Medicina Indígena Bahse Rikowi, celebraram nesta segunda-feira, 9/8, o Dia Internacional dos Povos Indígenas no Memorial Aldeia da Memória Indígena, na praça Dom Pedro II, no Centro Histórico de Manaus.
“Essa data tem o significado da manutenção da autodeterminação desses povos e sobretudo da resistência deles em não perder seus vínculos culturais de costumes e de convivência. Nós estamos apoiando essa feira de arte indígena, que foi montada coletivamente com as organizações, como é a orientação do prefeito David Almeida”, declarou a subsecretária de Políticas Afirmativas para as Mulheres e Direitos Humanos da Semasc, Graça Prola.
A feira contou com 20 barracas posicionadas no entorno da praça Dom Pedro II, com vendas de produtos dos artesãos indígenas como bolsas, amuletos, brincos, produtos medicinais indígenas, entre outros, como forma de valorização dos artesãos e sua rica cultura. Durante a programação houve apresentações musicais nas línguas tikuna e kokama.
“Hoje estamos aqui para prestigiar nossos irmãos indígenas, que há muito não recebiam a atenção, que hoje, Manaus e essa nova administração estão demonstrando que existe, ao cuidar das pessoas e da cidade. A prefeitura pensou nos empreendedores indígenas, oportunizando a exposição de seus trabalhos durante a feira”, afirmou o diretor-presidente da Manauscult, Alonso Oliveira.
Preservação
Por decreto da Organização das Nações Unidas (ONU), o Dia Internacional dos Povos Indígenas é comemorado anualmente no dia 9 de agosto com o objetivo de acabar com os ataques sofridos pelos povos indígenas em seus territórios e garantir a preservação de seus direitos.
“Para nós é motivo de celebração, mas também de reivindicação no cenário político, pandêmico e social, em que se encontram os povos indígenas. Esse apoio que a prefeitura tem dado aos povos indígenas aqui, tem um significado muito importante de reconhecimento das raízes indígenas que Manaus tem”, declarou Marcivana Saterê-Maué, da Copime.
Manaus possui 47 povos diferentes, com 93 organizações indígenas na cidade, 70 delas no perímetro urbano da capital.
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Texto – Fabiana Araújo / Semasc
Fotos – Marinho Ramos / Semcom
Disponíveis em – https://flic.kr/s/aHsmWnDpwk