A primeira-dama e presidente do Fundo Manaus Solidária, Elisabeth Valeiko Ribeiro, esteve presente, nesta segunda-feira, 24/2, no local onde aconteceu um incêndio na rua São Lucas, no bairro São Lázaro, zona Sul, na tarde do último domingo. Em seu segundo dia de acompanhamento, a Prefeitura de Manaus contabilizou 12 casas atingidas pelo fogo sendo 9 de madeira, 2 de alvenaria e 1 mista. Nessas residências viviam 21 famílias.
“É uma situação muito delicada, pois estamos lidando com crianças e idosos que, neste momento, estão sem nada. As secretarias da prefeitura estão unindo esforços para atender essas vítimas mas a população também pode contribuir com roupas, sapatos, kits de higiene pessoal e água. Estamos cumprindo nosso papel e vamos ficar aqui até o final, conforme orienta o prefeito Arthur Virgílio Neto”, pontuou a primeira-dama.
Morador do bairro, Antônio Lima esteve presente na igreja Bom Pastor localizada na rua Magalhães Barata, bairro Crespo, zona Sul, para levar suas primeiras doações. “Ontem vi uma reportagem na TV e logo fui separar algumas coisas, como essa mochila da minha filha, sapatilha, calças e vim ajudar o próximo. Isso é muito importante para todos esses irmãos que estão precisando”, frisou Antônio.
No primeiro momento, as doações da população podem ser direcionadas à igreja Bom Pastor, onde o Fundo Manaus Solidária, em parceria com a Secretária Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc), entregou cestas básicas para as primeiras famílias, na manhã desta segunda-feira.
“As lideranças da área estão nos ajudando muito, pois conhecem exatamente o local e as famílias que ali estavam vivendo. A prefeitura está preparada para dar toda assistência necessária, principalmente com o auxílio-aluguel”, destacou a secretária da Semasc, Conceição Sampaio, reforçando que as famílias continuam sendo cadastradas, por meio de um levantamento socioeconômico.
Segundo o técnico Defesa Civil, Cristiano Lira, todas as casas foram condenadas e o órgão segue fazendo o acompanhamento da área atingida. “Nós temos 72 horas para continuar acompanhando o local, fazer o rescaldo e verificar se outras casas também apresentam riscos na estrutura”, explicou o técnico.
O rescaldo serve para avaliar o nível de comprometimento que as casas sofreram. Algumas foram atingidas parcialmente, então é preciso aguardar o resfriamento do local para saber se as trincas e as rachaduras vão evoluir ou não. Mediante esse tempo, a Defesa Civil fará o diagnóstico para constatar se outras residências foram atingidas ou não.
Texto – Alan Marcos Oliveira / Semcom