O presidente do Sindicato dos Rodoviários do Amazonas, Givancir de Oliveira, tira ‘um coelho da cartola’ e emplaca 20% de adicional de insalubridade nos ganhos da categoria de trabalhadores dos transportes urbanos em Manaus. O cálculo é feito sobre o salário mínimo, que neste ano é de R$ 1.100,00 (mil e cem reais).
A vitória da categoria aconteceu pouco tempo depois que o Ministério Público (MP) recusou, por unanimidade, o pedido de reajuste salarial dos Rodoviários de Manaus, por entenderem que a Lei Complementar 173 de 2020, editada pelo governo federal do presidente Jair Bolsonaro, congelou por dois anos os salários, adicionais de tempo e benefícios dos servidores públicos, também estariam valendo para os Rodoviários de Manaus e dava sustentação à decisão do Ministério Público.PUBLICIDADE
Paredão
Givancir deve fechar os 20% de insalubridade nos próximos dias, mesmo contra a vontade do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram). Para o presidente dos Rodoviários é como colocar os empresários no ‘Paredão’. Ter uma conquista de benefícios e ver os empresários só com o direito de espernear sem poder contestar.
“O benefício chega em uma boa hora, tendo em vista o congelamento salarial e a falta de disposição dos empresários em reajustar os ganhos dos motoristas e cobradores do sistema”, explica Givancir.
Por outro lado, a conquista de mais um benefício neste momento de super inflação corroendo os salários e o poder aquisitivos dos trabalhadores no Brasil, só mostra o poder de articulação e força política que tem o presidente do Sindicato do Rodoviários, Givancir de Oliveira.