A Operação Linhagem da Polícia Federal revelou a complexidade e a abrangência de uma organização criminosa que utilizava uma rede de laranjas e empresários para movimentar aproximadamente R$ 362 milhões oriundos do tráfico de drogas.
Entre os investigados estão dois ex-vereadores e diversos policiais civis, todos com indícios robustos de envolvimento em atividades ilícitas. A investigação mostrou que os principais alvos pertenciam a uma mesma família e utilizavam empresas de fachada para ocultar os lucros do tráfico.
Estrutura Criminosa
Os membros da organização empregavam “laranjas”, incluindo esposas e funcionárias do lar, para disfarçar a movimentação financeira. Além disso, parte dos recursos ilícitos pode ter sido utilizada para financiar campanhas políticas, expondo a infiltração da organização em estruturas institucionais.
Com a execução de medidas cautelares, a PF busca coletar provas adicionais para identificar novos integrantes da rede e garantir que os responsáveis sejam punidos, com penas que podem ultrapassar 30 anos de reclusão. A operação destaca a necessidade de uma vigilância contínua sobre a corrupção e o crime organizado.
Parte dos recursos pode ter sido utilizado para financiar campanhas políticas, evidenciando o grau de infiltração da organização em estruturas institucionais.
Para o transporte de entorpecentes pelo Amazonas, os suspeitos usavam helicópteros e grande embarcações.
Segundo as investigações, o grupo criminoso usava postos de gasolinas e empresas de embarcação para realizar a lavagem dos valores.