Profissionais de saúde informaram que deixaram de atuar na unidade hospitalar na quinta-feira (21).
Uma semana após paralisarem parte dos atendimentos devido atraso salarial, dez médicos foram demitidos do Hospital Regional de Lábrea, localizado no interior do Amazonas. À Rede Amazônica, os profissionais de saúde informaram que deixaram de atuar na unidade hospitalar na quinta-feira (21).
A paralisação durou quatro dias. Durante esse período, os médicos decidiram manter apenas os serviços de urgência e emergência, enquanto os atendimentos não urgentes foram direcionados para as Unidades Básicas de Saúde (UBSs).
Os profissionais receberam um comunicado informando o encerramento dos contratos pela empresa responsável pela gestão do hospital. A rescisão contratual afetou dois cirurgiões, uma anestesista, uma pediatra, um ecografista e cinco clínicos gerais.
Além disso, os profissionais relataram que o cancelamento dos contratos ocorreu antes do prazo estipulado, e que foram dispensados sem o pagamento referente aos meses de setembro e outubro, além dos 21 dias trabalhados em novembro.
Além disso, os profissionais relataram que o cancelamento dos contratos ocorreu antes do prazo estipulado, e que foram dispensados sem o pagamento referente aos meses de setembro e outubro, além dos 21 dias trabalhados em novembro.
Em julho deste ano, profissionais de saúde da unidade já haviam protestado em frente ao hospital, relatando a falta de pagamento.
O g1 entrou em contato com a Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM) e com a empresa Positiva, responsável pela gestão do hospital, para saber sobre o encerramento dos contratos e aguarda retorno.