O vereador e coronel da Polícia Militar do Amazonas, Gilvandro Mota, escapou de virar mais uma vitima do crime organizado no Amazonas. Na noite do último sábado, 15, ele foi abordado por mais de 15 integrantes de uma facção criminosa, a maior parte armada com revólveres e pistolas, ao deixar um amigo numa área de uma ponte no bairro de Petrópolis, zona Sul de Manaus.
O oficial da PM que ocupa uma das cadeiras da Câmara Municipal de Manaus, contou que ao se aproximar do local onde o amigo dele mora, teve o veículo abordado por adolescentes armados que obrigaram a parar e baixar o vidro dianteiro do carro.
Com treinamento em gerenciamento de crises pela PMAM, ele decidiu tentar dialogar com os suspeitos que acabaram por deixar que ele saísse do local ileso.
Ao portal ele disse que ficou assustado, mas lembrou das experiências como militar e decidiu tentar persuadir os jovens e conseguiu.
“Era mais ou menos meia noite, quando tive o carro abordado pelos adolescentes. Foi um lance horroroso. Pensei: é matar, morrer ou sobreviver, dependendo da minha capacidade de dialogar com esses caras”, disse.
Na manhã desta terça-feira, 18, na Câmara Municipal, no grande expediente, ele disse que algo tem que ser feito com urgência para salvar essas pessoas dos narcotraficantes e dar condições, não só a elas, mas aos pais, para que tenham alguma ocupação com investimentos em esporte, ações sociais e educação.