Pesquisa divulgada nesta terça-feira (30) pela empresa Perspectiva mostra o governador Wilson Lima na frente dos adversários nas eleições deste ano.
Na pergunta espontânea, observamos um crescimento de todos os principais candidatos. Wilson Lima tinha 12,3% em março e agora detém 20,0%, enquanto Amazonino Mendes subiu de 12,3% para 15,9% no mesmo período. Já Eduardo Braga saiu de 6,7% no início da campanha para 11,9%.
Os indecisos diminuíra de 61,9% para 44,9% (-17%). Nos próximos 30 dias, esse número, a cada semana, tende a cair de cinco a dez pontos percentuais. As demais candidaturas
também tiveram crescimento. Ricardo Nicolau, por exemplo, tinha 1,2% em maio e agora tem 2,3%, e Henrique Oliveira saiu de 0,4% para 0,7%.
A principal mudança desta terceira rodada de pesquisas ocorreu na pergunta estimulada: em março, Wilson perdia para Amazonino por uma diferença de 10,9% (33,4% contra 22,5%). Agora, Lima já aparece em primeiro, com 28,3%, ultrapassando Mendes que obteve 26,8% em agosto, diferença de 1,5%, porém, um empate técnico, dentro da margem de erro de 2,
PRESIDENTE
A disputa para presidente continua acirrada.
O cruzamento das variáveis de controle com a pergunta estimulada (página 9) mostra que Bolsonaro ainda consegue se manter à frente de Lula em Manaus por 39% contra 37%. Por outro lado, a vantagem do petista no interior é quase o dobro, com 51% contra 26%, o que não chega a ser surpresa, pois é uma tendência já identificada nos estudos realizados no Amazonas por todas as empresas de pesquisa.
Lula é um presidenciável cuja força está entre as pessoas de baixa escolaridade e entre os que estão fora da atividade econômica. Bolsonaro ganha entre os que possuem ensino médio e superior e possui o seu melhor desempenho entre as pessoas economicamente ativas.
Na pergunta espontânea, Lula subiu de 25,6% em maio para 34,0% neste mês (+8,4%), enquanto Bolsonaro desceu de 31,2% para 27,2%. Ciro vem em terceiro com 2,4% e Simone Tebet é a quarta, com 1,6%.
É válido pontuar que, a cada pesquisa, a tendência é que o número de indecisos recue gradativamente na pergunta espontânea. Ou seja, as curvas de estimulada e espontânea começam a se aproximar, mostrando o início de uma consolidação do voto, como é percebido nas principais empresas que realizam estudos eleitorais no Brasil.